Microsoft: gerações não são boas para a indústria e para os consumidores

1 min de leitura
Imagem de: Microsoft: gerações não são boas para a indústria e para os consumidores

Com o lançamento do Xbox One X, a Microsoft criou um momento inédito na indústria, no qual uma nova plataforma é muito superior em hardware a sua antecessora, mas ambas são consideradas “da mesma geração”. Isso não deve ser surpresa para quem acompanha a empresa, que quer transformar nossos conceitos de plataformas de mesa e proporcionar métodos para que todos os jogadores aproveitem seus games.

Estamos trabalhando de uma nova maneira e temos que pensar em todas as partes do processo

Em uma entrevistas concedida à Wired, Albert Penello, diretor sênior de gerência de produto do Xbox, esclareceu como o poder crescente de plataformas pode trazer benefícios. Segundo ele, o modelo de gerações adotado até o momento não é benéfico nem para a indústria nem para os consumidores, e um foco maior nos softwares seria melhor para todos.

“Estamos na oitava geração de consoles desde 1977 — ou você pode voltar para 74 quando o Magnavox Odyssey saiu — e trabalhamos assim desde então”, afirma Penello. “Estamos trabalhando de uma nova maneira e temos que pensar em todas as partes do processo, incluindo o desenvolvedor, o consumidor, o nome, nossa mensagem e como queremos contar essa história e garantir que respeitamos o que há de incrível nos consoles ao introduzir essa ideia”.

Estudo cuidadoso

Segundo o executivo, o cuidado da Microsoft vai ao ponto de manter a mesma ordem de conectores na parte traseira do Xbox One X, garantindo que aqueles que vão fazer um upgrade não tenham problema durante o processo. “Eu não quero quebrar os consoles, eu os amo. Eu não quero tornar novos sistemas algo anual, acredito que ninguém quer isso. Mas quem sabe que tipo de tecnologias as pessoas vão inventar?”.

Em longo prazo, o plano da empresa é que os compradores de qualquer versão do Xbox One vão poder ter acesso ao mesmo catálogo de jogos — o que inclui iniciativas como a retrocompatibilidade com a versão original do video game. Com isso, um upgrade de hardware passa a depender mais da vontade de ter gráficos mais detalhados e um desempenho aprimorado do que de algo necessário para acessar determinada biblioteca de jogos.

Você sabia que o TecMundo está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.