CCXP 2016: jogamos Eternity, game que mistura Dark Souls e Legend of Zelda

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Os estúdios brasileiros estão se empenhando cada vez mais para entregar games que não ficam muito atrás de títulos feitos por produtoras que estão espalhadas ao redor do globo. Entre esses exemplos, está Eternity: The Last Unicorn, jogo desenvolvido pela Void Studios e que está com uma demonstração disponível na Comic-Con Experience 2016, no estande da Saga.

Nessa jornada, temos a oportunidade de controlar a elfa Aurehen, que tem em suas mãos uma missão importante: descobrir o que ou quem está atacando os unicórnios e tirando a vida eterna de seu povo, algo que deve ser feito ao mesmo tempo em que ela deve proteger o último animal da espécie que está vivo.

Para seguir nessa jornada, a protagonista vai contar não apenas com a sua habilidade, mas também com o apoio do viking Bior, que perdeu a sua embarcação e acaba se unindo à personagem por achar as suas intenções para lutar boas o bastante – e é no controle deles que você deve fazer tudo que estiver ao seu alcance para derrotar quem se colocar no caminho.

No que depender da Void, game não vai custar mais que R$ 25

Uma mistura que deu certo

Em sua essência, Eternity: The Last Unicorn é um game de RPG de ação que lembra bastante Dark Souls em seus combates, tendo em vista que a personagem pode usar golpes fracos e fortes, rolar para se esquivar das investidas adversárias e por aí vai. Entretanto, não há uma barra de fôlego limitando os seus movimentos, e você deve aguardar apenas alguns poucos segundos entre uma sequência de golpes e outra.

Durante a demonstração, tivemos a oportunidade de participar de combates com inimigos que não exigiam muita habilidade, sendo que alguns tombam com sequências de golpes mais curtas e outros precisam de umas pancadas adicionais para sair do caminho. Além disso, há um recurso muito bem-vindo de finalização, o que poupa um pouco de tempo nesse processo todo.

Outro detalhe que vale ser mencionado é que o jogo também mistura elementos de outras duas séries consagradas: Resident Evil e The Legend of Zelda. Do primeiro podemos mencionar o posicionamento da câmera visto nos games iniciais (já que não é possível movê-la durante as andanças), enquanto do segundo foi emprestada a dinâmica dos quebra-cabeças e os itens escondidos em baús.

Por falar em quebra-cabeças, até onde pudemos ver nenhum deles exigiu muito tempo para serem decifrados ou coisas do gênero, e o máximo que fizemos foi derrotar inimigos para coletar alguns itens para dar continuidade às andanças, mas há uma chance de que isso acabe mudando em áreas mais avançadas do game.

Eternity: The Last Unicorn promete levá-lo a uma aventura que mistura elementos de Dark Souls, Zelda e Resident Evil

Um pacote agradável para fãs de RPG

Como mencionamos anteriormente, a mistura de estilos funciona e, ao menos em um primeiro momento, não faz com que Eternity: The Last Unicorn pareça um amontoado de ideias sem identidade ou inspiração – e parte disso se deve não apenas à boa ambientação, mas também à trilha sonora inédita composta especialmente para o game, e que mistura canções nórdicas com outras que conseguem captar bem o espírito da aventura.

É verdade que talvez seja necessário um ajuste aqui e outro ali na movimentação, mas no geral o game certamente tem atrativos para agradar ao público, especialmente ao observarmos que, no que depender do time de desenvolvimento, o game não vai custar mais de R$ 25 (seja no PC, PlayStation 4 ou Xbox One), algo que ainda precisa ser aprovado pela empresa que vai distribuir Eternity: The Last Unicorn.

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