Será que chegou a hora dos SSDs finalmente ganharem o mercado?

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Imagem: SanDisk

A coluna de Jim O'Reilly no site Network Computing gerou discussões. Ele afirma que as unidades de estado sólido (SSDs) estão muito próximas de ultrapassar os discos rígidos tradicionais (HDDs) em capacidade — e o preço, que era o principal impedimento da popularização dessa tecnologia, também começa cair. Será que uma revolução está a caminho?

De acordo com O'Reilly, a tecnologia 3D NAND permitirá aos SSDs uma capacidade superior (até 16 TB em 2016), enquanto os HDDs parecem mais presos em uma capacidade máxima de 10 TB. O problema? Pesquisadores e fabricantes já usaram quase todas as cartas na manga para baratear os processos e manter a qualidade.

A transição de um para o outro será "uma tsunami", segundo o colunista — e servidores e máquinas que forem trocar de peças provavelmente voltarão já com uma SSD equipada, caso caiba no orçamento, claro. Porém, alguns mercados de resistência devem criar uma sobrevida para os discos rígidos tradicionais, impedindo que eles virem peça de museu tão cedo.

Muita calma nessa hora

Por outro lado, o site Extremetech reconhece o fortalecimento do SSD, mas não vê os HDs comuns tão enfraquecidos assim. A página alega que a capacidade deles continuará aumentando (20 TB para 2020 é a previsão) e que a diferença de preço ainda será um fator decisivo — a queda atual não é um padrão que será contínuo, só uma fase que logo cairá na estabilidade.

O argumento do site é que, se estivessem tão populares assim, os SSDs já deveriam estar equipados em alguns aparelhos que não são exatamente top de linha. Há outro ponto que O'Reilly aborda e que foi destruído no texto: ele alega que as fitas magnéticas, que são um mercado de nicho, também sumirão por conta dos novos drives. Isso também não acontecerá, pois nem o HD comum conseguiu extinguir essa tecnologia, que possui públicos e especificidades.

Ou seja, o mercado pode até mudar, mas não será a tal onda devastadora que o colunista prevê. O que prevalece é aquele clichê: quem sai ganhando, normalmente, é o consumidor.

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