Telegram promete burlar a censura em países como China e Irã

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Pavel Durov, cofundador e executivo-chefe do Telegram, um dos mensageiros instantâneos mais populares do mundo, disse nesta segunda-feira (22), que a empresa está reunindo esforços para desenvolver tecnologias anticensura, para atender a usuários de países como a China e o Irã, onde o aplicativo é completa ou parcialmente bloqueado.

A companhia veio atualizando suas tecnologias antibloqueio nesses últimos dois anos e informou que não pretende torná-las obsoletas. Pelo contrário, a ideia é continuar se mantendo à frente das tecnologias que funcionam para tirar ou limitar a liberdade dos usuários do app. Por esse motivo, nada mais sensato que focar em países onde o governo gera dificuldades para a utilização do Telegram.

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Fonte: Pplware/ReproduçãoFonte: Pplware/ReproduçãoFonte:  Pplware 

400 milhões de usuários ativos

Na Rússia, o app foi banido em 2018, quando a companhia se recusou a abrir sua criptografia para fornecer dados de mensagens trocadas na plataforma às autoridades do país. Depois disso, o próprio Telegram lançou o movimento “Resistência Digital”, que era acompanhando de ferramentas que ajudavam seus usuários a burlar o bloqueio do app.

Isso permitiu que o app voltasse a funcionar para a grande maioria dos usuários que tinham ficado sem acesso na Rússia, onde o app conseguiu captar 30 milhões de usuários ativos mensais, desde o ocorrido, até o mês passado. Somando com o resto do mundo, o Telegram já possui mais de 400 milhões de usuários ativos por mês.

Outra boa notícia é que, na semana passada, a Rússia removeu o “ban” do app. O país apenas disse que a decisão foi tomada em reconhecimento à "prontidão expressa pelo fundador do Telegram para combater o terrorismo e o extremismo".

No momento, em países onde o app continua banido, os usuários o utilizam em conjunto com serviços de VPN ou outras formas de proxy.

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