iPhone: App Store tem mais de 1,3 mil apps com golpes e fraudes

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Aplicativo ruim é o que não falta nas lojas oficiais como as do Google e da Apple, mas quando eles são usados para induzir o usuário a gastar dinheiro ou espalham malwares, a história se complica, principalmente porque as stores mantidas pelas marcas deveriam ter, teoricamente, apenas aplicativos seguros. A App Store, por exemplo, acaba de ser pega disponibilizando 1.320 apps considerados fraudulentos (a lista você confere aqui).

Segundo descobriu o site AppsExposed, a maioria dos aplicativos (desde os que prometem a possibilidade de encontros de uma noite ao que oferecem relacionamentos com mulheres mais velhas) tenta induzir o usuário a fazer compras.

“Mais de 90% desses aplicativos fraudulentos estão tentando enganar os usuários para que eles gastem dinheiro; 10% deles vendem os dados dos usuários para outras empresas. Esses golpistas têm um sistema de bot estruturado com notificações push em todos os aplicativos”, publicou o site no Twitter.

Usuários atingidos pelos aplicativos fraudulentos começaram a deixar avaliações ruins. (Fonte: Apple Store/Reprodução)

Há dois meses, o AppsExposed fez uma varredura na App Store da Apple e achou 517 aplicativos fraudulentos; a loja, então, baniu estes e mais 230. Segundo o site, “nos concentramos na categoria Redes Sociais. Conforme nossas pesquisas, aplicativos de redes sociais e namoro são a base de uma indústria muito lucrativa. Por isso começamos a examiná-los detalhadamente, e descobrimos que eles usam uma dúzia de táticas obscuras”.

Problema não é exclusividade da Apple

A Play Store do Google também não é imune a apps fraudulentos. Só este ano, pipocaram aplicativos de GPS, jogos e melhoria de desempenho infectados. Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Sydney, Austrália, e do Data61 analisou por dois anos mais de um milhão de aplicativos Android hospedados na Play Store.

Os pesquisadores encontraram 2.040 potenciais falsificações abrigando malware, 1.565 potenciais falsificações que pediam mais permissões do que o app original e 1.407 potenciais falsificações que continham bibliotecas de propaganda extras. Cerca de 35% dos apps descobertos e denunciados não estão mais disponíveis na Play Store.

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