Stephen Hawking: IA pode curar doenças ou acabar com a humanidade

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Imagem: aumagic

O desenvolvimento de softwares com inteligência artificial ainda está em seus estágios iniciais em universidades e grandes empresas como a Google, e, por isso, não há razão para se preocupar com um apocalipse das máquinas no momento. Contudo, essa possibilidade é amplamente aceita pelos pesquisadores da área, bem como por cientistas famosos que trabalham em outros segmentos do conhecimento humano. Stephen Hawking, por exemplo, consegue ver os dois lados da mesma moeda: IA pode transformar o mundo para melhor ou acabar com a humanidade.

Certamente vamos nos dedicar à erradicação de doenças e da pobreza. Todos os aspectos da nossa vida serão transformados.

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“Talvez com as ferramentas dessa nova revolução tecnológica seremos capazes de desfazer parte do dano à natureza trazido pela revolução anterior — a industrialização. Certamente vamos nos dedicar à erradicação de doenças e da pobreza. Todos os aspectos da nossa vida serão transformados. Em resumo, sucesso na criação de IA poderá ser o maior acontecimento na história da nossa civilização”, disse Hawking em uma entrevista com a Wired.

Essa visão absolutamente otimista do físico é interessante porque de fato, a inteligência artificial tem potencial para descobrir padrões, resolver problemas e trabalhar com quantidades de dados que são simplesmente imensuráveis para seres humanos. Atualmente, entretanto, esses softwares estão fazendo um trabalho mais mundano, como a organização de nossas fotos tiradas com os nossos celulares. Porém, com mais alguns anos de avanço, não é difícil imaginar vacinas e medicamentos sendo desenvolvidos por software.

Se pessoas desenvolvem vírus de computador hoje, alguém vai desenvolver uma IA que melhora e replica a si mesma

Mesmo com todo esse lado positivo, Hawking ainda tem suas ressalvas quanto ao fim que a tecnologia pode acabar tendo. “Eu temo que a IA pode substituir seres humanos de uma vez. Se pessoas desenvolvem vírus de computador hoje, alguém vai desenvolver uma IA que melhora e replica a si mesma. Essa será uma nova forma de vida, mais avançada do que a humanidade”, relata.

Com isso, a possibilidade de extinção é realmente algo a se pensar. Mas também devemos imaginar que, ao passo que nem mesmo os mais letais vírus de computador causaram até hoje nenhum tipo de blecaute global durante seus ataques, é muito provável que sobrevivamos inclusive a algum ataque de uma IA desenvolvida para nos matar.

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