Pepsi, Wal-Mart, Starbucks e GM fazem boicote antirracista ao YouTube

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O problema da Google com os conteúdos racistas de alguns vídeos no YouTube parece estar longe de acabar. Após os escândalos envolvendo os youtubers PewDiePie e JonTron, mesmo com as repetidas medidas da Google na luta contra o preconceito racial, a plataforma vai perder mais anunciantes importantes.

Marcas gigantes como a PepsiCo (responsável não apenas pelo refrigerante Pepsi, mas também por produtos da Elma Chips, Toddynho, Quaker, Gatorade etc.), Wal-Mart, Starbucks e General Motors, entre outras, estão se unindo em um boicote ao remover sua publicidade veiculada na popular plataforma de streaming.

A preocupação das empresas é que seu material esteja sendo transmitido vinculado a vídeos que possuam mensagens racistas e antissemitas

A causa dessa debandada em massa de empresas que expunham seus produtos no YouTube é a falta de capacidade da Google em direcionar melhor os vídeos publicitários dentro do conteúdo que a plataforma exibe. A preocupação das empresas é que seu material esteja sendo transmitido vinculado a vídeos que possuam mensagens racistas e antissemitas, mesmo com um pedido de desculpas por parte do YouTube pelo fato e a promessa de corrigir esses problemas.

O YouTube é o segundo site mais acessado do mundo e uma vitrine enorme para marcas e empresas

Queimando o filme

Uma declaração oficial da PepsiCo afirmou: “Estamos profundamente preocupados e terrivelmente desapontados que alguns dos nossos anúncios de marca tenham aparecido ao lado de vídeos que promovem ódio e que são ofensivos. A PepsiCo tem uma longa história de abraçar a diversidade e a inclusão, e conteúdo como este viola os nossos valores fundamentais”.

Outras marcas grandes também tiverem comerciais veiculados juntos a vídeos de caráter questionável, entre elas Coca-Cola, Amazon.com, Microsoft e Procter & Gamble

O Starbucks e a GM também confirmaram a remoção das propagandas e se mostraram descontentes com a situação. Elas se juntam a outras grandes companhias que não mais veiculam publicidade no YouTube, como as operadoras norte-americanas de telefonia móvel Verizon e AT&T, Johnson & Johnson, McDonald's, L'Oreal, Audi, o canal de televisão inglês BBC, e até o governo do Reino Unido.

Segundo o The Wall Street Journal pode apurar, outras marcas grandes também tiverem comerciais veiculados juntos a vídeos de caráter questionável, entre elas Coca-Cola, Amazon.com, Microsoft e Procter & Gamble. As empresas que se posicionaram quanto a isso afirmaram que continuam trabalhando para evitar serem associadas a discursos de ódio de qualquer tipo, inclusive nessas plataformas.

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