Review: gabinete PCYES Polar Bear

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A PCYES é uma fabricante brasileira de periféricos e peças de hardware que ficou bastante famosa nos últimos anos. Com cuidado especial aos requisitos dos consumidores e esmero na fabricação de componentes, a marca ganhou destaque pela qualidade e pelo preço camarada.

Com longa experiência no segmento de gabinetes, a marca atualiza sua linha de produtos de tempos em tempos com a inclusão de modelos focados em diferentes propostas. Nós já testamos algumas peças da PCYES e confirmamos que ela tem grande potencial para levar inovação até o consumidor.

Entre tantos modelos, ela apresenta o Bear e o Polar Bear, feitos especialmente para aqueles que buscam acabamento diferenciado, opções de expansão e facilidades para instalação do hardware. Nós recebemos a versão Polar, na cor branca, para uma análise aprofundada.

Com tamanho avantajado, este modelo acomoda placas-mãe do tipo ATX, placas de vídeo gigantes, muitos componentes de armazenamento e unidades ópticas sem grandes complicações. Além disso, este produto se destaca pelo sistema de refrigeração, que já vem com ventoinhas instaladas e espaço para watercoolers robustos. Vamos conferir os pormenores do PCYES Polar Bear.

Especificações

Design ousado e robusto

Considerando o foco do PCYES Polar Bear, já era de se esperar que teríamos aqui um visual bem diferenciado. Primeiro, temos a questão da cor, que difere bastante da maioria dos gabinetes. Todo o acabamento na cor branca chama bastante atenção, mas é nos detalhes que a fabricante consegue ainda mais destaque.

Na parte frontal, a PCYES apostou em uma tampa removível, que conta com uma grelha, na cor preta, para garantir a passagem de ar. Para retirar essa parte, basta pressionar logo acima do ícone gráfico do urso, o que dá acesso aos componentes de arrefecimento. As ventoinhas que acompanham o produto são transparentes e ficam em evidência com o sistema de LEDs colorido.

Acima da tampa frontal, temos as baias para unidades ópticas. Há apenas dois espaços para tais componentes, mas é mais do que suficiente para a maioria dos consumidores, ainda mais em tempos em que muita gente só usa componentes do tipo USB. Assim como boa parte da estrutura externa, as baias são de plástico reforçado, o que deixa o produto mais leve, mas ainda muito resistente.

A inclusão de um painel com botões, portas e conexões – na parte superior do Polar Bear – é bastante inteligente, uma vez que deixa vários recursos em posição de fácil acesso para o usuário não precisar recorrer aos itens na parte traseira.

Assim como a grande maioria dos gabinetes, este gabinete tem os botões de energia e conexões para fones e microfone. Além disso, a fabricante colocou, à esquerda, ajustes de velocidade, os quais servem para controlar a rotação das ventoinhas. Outro diferencial é a presença de quatro portas USB (sendo duas do tipo 3.0), o que é um tanto incomum.

A tampa superior também é uma característica que merece destaque, já que ela vem com uma grelha que facilita a ventilação. Além disso, ela é de fácil remoção e dá acesso ao gerenciamento de ventoinhas e radiadores de watercoolers, algo bastante conveniente para o público-alvo do produto.

Nas duas laterais, as tampas são facilmente removidas graças aos parafusos que sequer exigem ferramentas especiais. Com revestimento plástico, os componentes podem ser girados com facilidade, o que permite o manuseio rápido das peças. A tampa esquerda com janelo de acrílico deixa o visual harmonioso e dá o espaço perfeito para deixar o hardware em evidência.

Pronto para máquinas gamers

Seguindo algumas tendências de mercado, a PCYES projetou o Polar Bear para atender às principais necessidades do jogador. Para tanto, a marca separou o gabinete em duas regiões. Na parte frontal, visível através da janela de acrílico, fica apenas a placa-mãe com os respectivos componentes de expansão (como placa de vídeo e memórias) e as unidades ópticas.

Escondida da visão principal do usuário, a marca projetou uma área na parte inferior do gabinete que oculta fonte de alimentação, discos rígidos, SSDs e cabos. Esse tipo de configuração é bastante inteligente, uma vez que poupa espaço, garante melhor fluxo do ar, privilegia a composição visual e ainda permite um manuseio apropriado dos componentes de hardware.

Para chegar a tal proposta, a fabricante apostou numa estrutura geral de metal reforçado, a qual dá bastante solidez ao produto. O material usado nas colunas e chapas principais garante que o produto comporte muitos componentes de hardware sem apresentar possíveis deformações. Com um projeto que dá espaço para placas de vídeo bem grandes, a PCYES tem aqui uma peça ideal para jogadores que querem equipar sua máquina com o melhor do mercado.

A chapa interna para instalação da placa-mãe segue o padrão de mercado, com os devidos furos para o encaixe de produtos ATX, Micro ATX e Mini ITX. Com acabamento em cor branca esmaltada, trata-se de um produto elegante para o consumidor que busca mais do que apenas o básico.

Ao lado da placa-mãe, a PCYES incluiu seis espaços de largura considerável para a passagem de cabos. Uma vez que a fonte fica na parte traseira, é necessário levar todos os conectores de energia da fonte para frente, o que é bem prático e deixa o visual bastante limpo. Próximo a essas regiões, há orifícios menores para inserir componentes que possibilitem melhor gerenciamento dos cabos.

Alguns detalhes que devem ser questionados

Apesar do extremo cuidado da fabricante no desenvolvimento do Polar Bear, há determinados pontos que poderiam ser melhorados. Primeiro, é preciso criticar o espaço para fonte, o qual, apesar de inteligente pela questão térmica, é apertado e dificulta o gerenciamento dos cabos, que ficam torcidos, principalmente com fontes grandes.

A aplicação de tinta esmaltada dá brilho ao interior do gabinete, mas é importante notar que esse tipo de acabamento é bastante sensível e qualquer arranhão fica em evidência. Isso pode acontecer facilmente até mesmo na instalação da placa-mãe ou no manuseio de outras peças, portanto é preciso tomar muito cuidado para não causar danos à pintura.

Por fim, vale mencionar que a instalação de HDs e SSDs poderia ser mais fácil se este gabinete tivesse gavetas para tais componentes. Além disso, há a questão dos slots para placas de vídeo, que devem ser suportadas com parafusos, o que vai um pouco contra a questão do “tool free” citado entre as características do produto.

Vale a pena?

No fim das contas, o PCYES Polar Bear é um gabinete que impressiona em vários aspectos, sendo altamente recomendado para gamers que buscam elegância e praticidade. Como em qualquer produto, há alguns detalhes que poderiam ser melhorados, mas não são características que prejudicam tanto o consumidor que busca um gabinete robusto e prático.

O acabamento em cor branca diferencia o produto de muitos concorrentes e o cuidado da fabricante nos detalhes impressiona. As facilidades nas partes frontal e superior do gabinete também vêm a calhar, tal qual o sistema de arrefecimento já instalado, que acaba sendo um diferencial importante, uma vez que não é preciso investir em ventoinhas adicionais para a refrigeração do case.

A divisão do gabinete em duas grandes áreas também é um aspecto muito interessante para os jogadores, uma vez que o produto se mostra eficiente do ponto de vista de refrigeração – inclusive pelas facilidades para a instalação de watercooler e ventoinhas –, bem como pela questão do gerenciamento de cabos, deixando o visual bastante agradável.

Junto a todas essas qualidades, a PCYES ganha destaque no segmento ao posicionar este gabinete numa faixa bem interessante de preço. O Polar Bear chega com valores que variam de R$ 400 a R$ 550, uma faixa bem adequada para os tantos benefícios e facilidades do produto. Certamente, vale a pena investir sua grana neste gabinete. Parabéns à fabricante pelo ótimo projeto!

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