Autopilot da Tesla fica US$ 2 mil mais caro em versão '100% autônoma'

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Imagem: New Mobility/Reprodução

A partir da próxima segunda (26) os usuários da Tesla terão que pagar mais US$ 2 mil caso desejem usar o software de direção autônoma Autopilot que, na verdade, não faz tudo sozinho – é um complemento de direção assistida para ajudar o motorista a trafegar em rodovias, mudar de faixa e estacionar seu carro (e que, por causa do nome, já rendeu atropelamentos e processos judiciais).

Na hora da compra dos carros da Tesla, os consumidores poderiam escolher pagar US$ 8 mil a mais para ter acesso ao Autopilot em suas versões preliminares, mas o valor foi atualizado para US$ 10 mil. Conforme deu a entender Elon Musk, por enquanto, o preço só vai valer para usuários nos EUA.

Em novembro do ano passado, os donos do Tesla amargaram um aumento de US$ 1 mil no preço da tecnologia; em julho, novamente o valor foi reajustado. Se em abril o CEO da montadora sugeriu que os usuários deveriam pagar pelo recurso através de uma assinatura mensal, em outra ocasião ele avisou que esses aumentos se repetirão, à medida que o programa se aproxima de ser realmente autônomo. Musk já anunciou que, eventualmente, o software chegará aos US$ 100 mil.

Versão beta, e sem as mãos

No dia seguinte ao aumento (27), será lançada a versão beta do software que promete proporcionar real direção autônoma. Anteriormente, Musk havia dito que os testes seriam feitos apenas com um pequeno grupo de motoristas experientes e cuidadosos.

Ninguém sabe ainda quais recursos estarão disponíveis; o CEO da Tesla avisou no Twitter na semana passada que esse lançamento seria “extremamente lento e cauteloso”, haja vista os casos de motoristas que, mesmo sabendo das limitações atuais do recurso, dormem ou assistem a filmes no celular com o carro em movimento.

Musk, que descreve o recurso de direção autônomo como um "investimento no futuro” ("Comprar carros com direção autônoma é algo que as pessoas não se arrependerão de fazer"), disse que o lançamento acontece agora porque os engenheiros tiveram que “reescrever tudo”. Hoje, poucas empresas dominam essa tecnologia – entre elas, a Waymo, da Alphabet, controladora da Google.

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