Amazon teria adulterado sua busca para destacar produtos mais lucrativos

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Gigante da tecnologia, a Amazon teria alterado os algoritmos da sua ferramenta da busca para privilegiar os produtos mais rentáveis para a empresa. É isso que indica a reportagem do jornal americano The Wall Street Journal.

Segundo a publicação, o sistema de pesquisa teria sido otimizado para mostrar em destaque os itens mais lucrativos e associados a própria marca da empresa em 2018. Assim, contrariando o conceito de apresentar os produtos mais vendidos e mais relevantes.

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Barra de pesquisa da Amazon é utilizada por grande parte do público americano na hora das compras. (Fonte: Code Academy/Reprodução).

Portanto, para escapar das políticas antitruste ao impulsionar diretamente seus produtos, a empresa teria aplicado diferentes métricas à ferramenta de busca. Contudo, esses fatores coletivamente ainda iriam privilegiar os itens com as maiores margens de lucro.

As alterações foram feitas pela A9, companhia especializada neste modelo de algoritmos. Internamente, o pedido da Amazon foi contestado pelos funcionários, pois feria o compromisso da empresa contratante de colocar o cliente como prioridade. Por outro lado, setores internos da loja teriam forçado as mudanças em benefício próprio.

Setores internos da companhia forçaram as alterações no sistema de pesquisa. (Fonte: Commons Wikimedia/Christoph Scholz)

Amazon se pronuncia sobre o caso

Após a publicação do The Wall Street Journal, a Amazon divulgou uma nota explicando o seu sistema de busca. Resumidamente, a empresa respondeu que utiliza diversas métricas em sua ferramenta incluindo números de rentabilidade no longo prazo. Contudo, esses números não são os fatores principais do algoritmo.

De acordo com a loja, assim como qualquer empresa, eles usam esses dados para implantar novos recursos e melhorar a experiência do cliente. Portanto, ressaltou que a reportagem está passando uma informação incorreta.

Na mesma nota, a companhia revelou que as vendas dos seus produtos representam menos de 1% da receita global e 4% no varejo nos EUA. Assim como, as suas próprias marcas representam apenas 1% dos itens disponíveis em seu catálogo.

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