A operadora TIM nega que a utilização do 5G no Brasil a partir da banda de 3,5 GHz cause interferências na transmissão da TV aberta via satélite e por antenas parabólicas. Essa é uma preocupação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) que, em último caso, pode até atrasar ainda mais o leilão de frequências no país.
Segundo o site Telesíntese, o chefe de tecnologia da TIM, Leonardo Capdeville, acha que as preocupações são exageradas e, quando acontecem, são em casos específicos e contornáveis. Os problemas aconteceriam quando a transmissão é direcionada para uma retransmissora ou quando as antenas das duas tecnologias estiverem muito próximas — ou seja, questão de estrutura.
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Capdeville ainda explicou que, nos testes realizados pela TIM em cidades como Florianópolis-SC e Santa Rita do Sapucaí-MG, não foram detectadas interferências. Na cidade mineira, a operadora fez um "laboratório vivo" em parceria com outras empresas, como a Ericsson, para testar a conectividade em cenários urbanos e realistas.
Vai atrasar?
Caso a Anatel confirme que o uso da banda de 3,5 GHz para o 5G é um problema, isso pode reduzir o alcance e a diversidade do sinal da conexão no país nesse primeiro momento. Além disso, debates a respeito podem de fato atrasar o leilão das frequências, que está marcado para março de 2020.
Como a implantação do 5G deve começar em grandes cidades, onde a TV aberta via satélite e antenas parabólicas já é menos comum, o problema pode não ser endereçado neste momento. A Anatel ainda não se manifestou sobre o caso.
Ainda não existem celulares 5G no Brasil, mas...
Algumas fabricantes já começaram a vender celulares 5G ao redor do mundo, porém os brasileiros ainda precisam esperar um pouco se quiserem adquirir um smartphone compatível com a tecnologia. Caso você não esteja com paciência, mas mesmo assim necessita de algo rápido — lembrando também que o 5G, por si só, deverá levar um bom tempo para chegar ao Brasil —, recomendamos o Xiaomi Mi 9:
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