Analista opina que Apple vai absorver prejuízo gerado por taxação extra

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Recentemente, trouxemos por aqui informações sobre o último entrave envolvendo a guerra comercial entre os EUA e a China. Mais especificamente, noticiamos sobre o anúncio do presidente Trump de impor uma taxação extra – de 10% – sobre importações chinesas.

Além de afetar incontáveis companhias norte-americanas, isso provavelmente representaria um duro golpe para a Apple, uma vez que a fabricante teria prejuízos, independentemente de que decida absorver os custos ou repassá-los aos consumidores. Entretanto, o analista Ming-Chi Kuo veio a público e revelou qual deve ser a estratégia adotada pela companhia.

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Remanejamento de prejuízos

De acordo com Chance Miller, do site 9to5Mac, Kuo acredita que a fabricante certamente se preparou para a nova taxação e pensa que, em curto e médio prazos, boa parte dos custos extra não será repassada aos consumidores – o que, por sua vez, garantirá que os preços dos produtos sejam mantidos no mercado norte-americano.

(Fonte: AP Images/Alex Brandon)

Além disso, em longo prazo, o analista opina que, para contornar as dificuldades, a Apple deverá investir em produtos que não sejam de fabricação chinesa, uma vez que, com a expansão da capacidade de produção em outros países, é possível que a maior parte da demanda dos EUA seja suprida.

E isso não significa que a linha de produção na China será encerrada – os produtos fabricados por lá deverão abastecer o resto do mundo, portanto os preços globais não devem sofrer elevações.

Segundo as projeções de Kuo, a expansão da capacidade de produção de outros países permitirá que as demandas de iPhones e iPads do mercado norte-americano possam ser supridas em 2020. Já a produção do Apple Watch e dos AirPods em outros países (com exceção da China) deve ser iniciada no ano que vem, mas a dos Macs provavelmente levará mais tempo para suprir as necessidades dos EUA, o que significa que esses dispositivos serão alvo da taxação até pelo menos 2021.

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