Fabricantes criticam redução das taxas de importação de eletrônicos

1 min de leitura
Imagem de: Fabricantes criticam redução das taxas de importação de eletrônicos

Neste mês, a secretaria especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais anunciou plano que pode reduzir de 16% para 4% as tarifas relativas à importação de bens associados à tecnologia da informação. Embora sejam boas notícias para os consumidores, os fabricantes foram pegos de surpresa pela postagem do presidente Jair Bolsonaro, no dia 16.

A Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) emitiu um comunicado no dia 17 deste mês, um dia depois da declaração do governo federal. Ela diz que a decisão deveria também incidir na redução de insumos e “inviabiliza a continuidade da atividade das empresas, eliminando uma quantidade expressiva de empregos”.

smart people are cooler

Tecnologia, negócios e comportamento sob um olhar crítico.

Assine já o The BRIEF, a newsletter diária que te deixa por dentro de tudo

Já a Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (Assespro) acredita que a medida vá fomentar a competitividade “apesar do impacto em alguns setores”. “Mas economia de guerra tem mortos, feridos e sobreviventes. É muito importante, porque, se formos pegar o ranking de competitividade mundial, nós estamos na rabeira”, afirmou Robert Janssen, diretor de Relações Internacionais da Assespro Nacional, no dia 18.

fabricanteFonte: Pixabay/Reprodução

Agora, a Associação Brasileira da Indústria de Semicondutores afirma que essa redução pode culminar na saída de empresas estrangeiras instaladas no país, na redução do parque industrial brasileiro, no aumento de importações e “no consequente desmonte da indústria de componentes instalada no país, incluindo a de semicondutores”. 

A proposta ainda estaria em discussão e nada foi definido.

smart people are cooler

Tecnologia, negócios e comportamento sob um olhar crítico.

Assine já o The BRIEF, a newsletter diária que te deixa por dentro de tudo

Você sabia que o TecMundo está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.