10 startups dos EUA que já tiveram um alto valor e falharam em 2018

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Boas ideias, às vezes, são o suficiente para tornar uma startup um sucesso imediato. Mas ser bem avaliada pelo mercado financeiro e receber uma quantidade elevada de investimentos não são pontos suficientes para a manutenção desse status. É preciso mostrar uma boa gestão, resultados consideráveis e muito crescimento. Do contrário, as perdas e fechamento de portas podem ser consequências quase certeiras. Diante disso, o Business Insider — site de Economia — via dados do PitchBook — serviço especializado em análise de dados financeiros — fez um ranking com as empresas que, de um estrondoso sucesso, caíram em um destino não tão feliz em 2018.  Veja o top 10.

10. Fallbrook Technologies

A Fallbrook Technologies parecia ser uma grande inovação com seu sistema de troca automática de marcha para bicicletas, mas viu seu sucesso cair a cada ano. Hoje está avaliada em US$8 milhões, e tenta ganhar fôlego expandindo suas atividades para o setor automobilístico.

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  • Ano de fundação: 1998.
  • Avaliação máxima estimada: US$169 milhões.
  • Total arrecadado estimado: US$171 milhões.

9. ReVision Optics

A companhia do segmento oftalmológico criou uma tecnologia para tratamento de presbiopia — condição ocular que afeta pessoas na faixa dos 40 anos e que prejudica a visão de objetos muito próximos. Ao longo do tempo, não conseguiu alcançar o crescimento rápido esperado por seus investidores. Com isso, viu-se obrigada a fechar as portas.

  • Fundação: 1996.
  • Avaliação máxima estimada: US$183 milhões.
  • Total arrecadado estimado: US$175 milhões.

8. Medical Simulation

Desenvolvendo equipamentos para simulações de procedimentos médicos, a Medical Simulation chamou a atenção de investidores consideráveis. Depois ter atingido o sucesso, foi perdendo a força até encerrar suas atividades neste ano.

  • Fundação: 1998.
  • Avaliação máxima estimada: US$194 milhões.
  • Total arrecadado estimado: US$55 milhões.

7. Airware

A Airware criou um sistema em nuvem de avaliação de dados para drones. Por isso, sua tecnologia chegou a ser usada por várias empresas em inspeções de construções e operações de mineração, por exemplo, para evitar danos e acidentes. De olho na expansão de seus negócios, recebeu US$118 milhões de investidores para criar um hardware próprio. Mas isso não foi o suficiente para concorrer com algumas já consolidadas fabricantes chinesas. O resultado: demissões em massa e portas fechadas do dia para noite.

  • Fundação: 2011.
  • Avaliação máxima estimada: US$59 milhões.
  • Total arrecadado estimado: US$104 milhões.

6. ItsOn

ItsOn era uma plataforma de telecomunicações em nuvem, para melhoria do desempenho de redes móveis. Com ela, seus usuários podiam gerenciar e personalizar serviços mobile diretamente de seus dispositivos. A companhia teve diversos investidores, parceria com a Telefônica no México e recebeu prêmios. Mas mesmo assim o fracasso veio: deixou de existir no início deste ano.

  • Fundação: 2008.
  • Avaliação máxima estimada: US$243 milhões.
  • Total arrecadado estimado: US$ 41 milhões.

5. Shyp

A empresa de São Francisco oferecia, por meio de um app, serviços de entregas de produtos de todo tipo de mercadorias: desde roupas até alimentos. Inicialmente foi tudo muito promissor, tanto que foi comparada ao Uber. Rapidamente, decidiu expandir seus negócios para outros locais. Essa acabou não sendo a melhor decisão, pois os elevados custos desse tipo de operação culminou em seu fim.

  • Fundação: 2013.
  • Avaliação máxima estimada: US$275 milhões.
  • Total arrecadado estimado: US$62 milhões.

4.Rethink Robotics

A Rethink Robotics foi pioneira no desenvolvimento de “cobots” — robôs criados para trabalhar de forma colaborativa com humanos. Duas das maiores apostas da startup — os cobots Baxter e Sawyer — não atingiram o número de vendas esperado. Para ainda tentar se salvar, a empresa entrou em negociação de venda para outra companhia, mas isso acabou não se concretizando. O único caminho foi anunciar o fim de suas operações.

 

  • Fundação: 2008.
  • Avaliação máxima estimada: US$291 milhões.
  • Total arrecadado estimado: US$150 milhões.

3. Videology

Inicialmente a startup se chamava Tidal TV e funcionava como um serviço de streaming, que competia diretamente com o Hulu. Em 2012, sob o nome de Videology, passou a ser uma plataforma de publicidade segmentada para TV digital. Com isso, a empresa atingiu um considerável sucesso, que não durou muito. Recentemente declarou falência, mas acabou sendo vendida pela Amobee, companhia de telecomunicações de Singapura.

  • Fundação: 2007.
  • Avaliação máxima estimada: US$311 milhões.
  • Total arrecadado estimado: US$233 milhões.

2. Lytro

A Lytro foi uma startup que desenvolvia câmeras especiais, capazes de captar imagens de diversas profundidades e ângulos com exemplar nitidez. No entanto, seus equipamentos tinham elevados custos, e a concorrência com empresas mais famosas tornou-se impossível. Neste ano, ela anunciou que havia chegado ao fim. Segundo o site de tecnologia The Verge, depois de um acordo, parte de seus funcionários foram trabalhar na Google.

  • Fundação: 2006.
  • Avaliação máxima estimada: US$360 milhões.
  • Total arrecadado estimado: US$202 milhões.

1. Theranos

Elizabeth Holmes, fundadora e ex-CEO da Theranos, tornou-se bilionária convencendo grandes investidores de que uma máquina criada por ela seria capaz de fazer vários exames de diagnóstico médico, a partir de uma coleta de mínima de sangue, sem a ajuda de agulhas e seringas. Sem apresentar o tal equipamento e seus resultados, surgiram denúncias de funcionários e investigações de órgãos reguladores. Assim, descobriu-se que tudo não passava de uma fraude. Em 2018, a Theranos fechou as portas, e Holmes não poderá mais atuar no setor da saúde, além de correr o risco de passar uns bons anos na prisão.

  • Fundação: 2003.
  • Avaliação máxima estimada: US$9 bilhões.
  • Total arrecadado estimado: US$910 milhões.
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