Pandemia do coronavírus já causa lentidão na internet pelo mundo

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De acordo com dados do Speedtest.net, site para teste de velocidade de internet mais usado do mundo, o efeito da pandemia do coronavírus, que forçou dezenas de países e decretarem quarentena, pode ser bastante impactante no fornecimento do serviço em vários países. O número de pessoas que estão em casa e acessando a internet ao mesmo tempo pode ser o maior já registrado na história.

Estados Unidos

Em regiões metropolitanas de vários países, incluindo os Estados Unidos, o governo local decretou o fechamento de praticamente todo tipo de estabelecimento, com exceção de farmácias, supermercados, clínicas e hospitais.

Em paralelo, várias empresas liberaram os funcionários para trabalharem de casa, além das várias instituições de ensino que estão aderindo ao ensino a distância. Somado a isso, outros cidadãos estão impedidos de sair de casa, então passarão a consumir mais conteúdo de mídia via streaming e a se comunicar essencialmente por meio da internet.

Fonte: Pixabay/Reprodução(Fonte: Pixabay)Fonte:  Pixabay 

Diante do risco de uma instabilidade no fornecimento da internet, o Speedtest passou a monitorar várias regiões dos EUA e já observou a queda na velocidade de download da internet fixa na terceira semana de março, assim como uma variação na velocidade e na latência da conexão móvel.

Em algumas cidades onde a velocidade de download móvel subiu, a latência também aumentou, o que comprova o crescimento da demanda.

China e Itália

O aumento da demanda, com a consequente diminuição da velocidade da internet, foi identificado na China na segunda metade de janeiro, mês em que a crise estava mais forte no país. Na Itália, o fenômeno tem ocorrido desde o fim de fevereiro, acompanhado de maior latência nas conexões.

Brasil

No Brasil, a crise relacionada à quarentena ainda está no início, segundo especialistas, mas pode durar meses. No exterior, o tráfego via redes IP subiu 40%, e o consumo de dados móveis cresceu 25%.

À medida que a demanda sobe, a tendência é que a velocidade da conexão caia e a latência aumente. Nesse sentido, não adianta oferecer pacotes com franquias ou velocidades maiores para o público se a infraestrutura não se adequar à demanda e ao número de pessoas acessando ao mesmo tempo.

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