Google não permite mais extensões do Chrome para mineração de criptomoedas

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Imagem: Portal do Bitcoin

Todo mundo que acompanha o mercado de tecnologia sabe que o assunto da moda são as criptomoedas. E enquanto a novidade passa por regulamentação e uma série de análises, continua trazendo tanto experiências boas quanto ruins e continuam sendo testadas pelas grandes companhias — até que hajam mais regras e detalhes de como lidar com o assunto. Uma das questões que já mudou desde o início dessa febre mundial são as permissões para mineração: a partir de agora, a Google não vai mais permitir mecanismos que façam isso como extensões do Chrome.

Cerca de 90% dos complementos para mineração foram reprovados pela Google

Essa decisão já vale a partir desta segunda-feira (02). Até então, a Chrome Web Store deixava os programinhas disponíveis por ali, desde que eles informassem adequadamente aos usuários a respeito disso. Acontece que a Google registrou nada menos do que 90% de títulos reprovados nessa lista de recomendações. E o pior, além de não seguir as orientações, elas violam as políticas da empresa.

A companhia de Mountain View observa que, nos últimos meses, houve um aumento nas extensões maliciosas que se passam por utilitários, mas que na realidade contêm scripts de mineração sendo executados em segundo plano, sem o consentimento dos donos dos dispositivos. As vítimas geralmente enfrentam uma queda considerável no desempenho do sistema e no consumo de energia.

criptomoeda mineraçãoGráfico abaixo mostra o desempenho do dispositivo antes e depois da instalação de extensão para mineração de criptomoedas

Assim, enquanto não há outra forma de conviver com opções consideradas seguras, a Gigante das Buscas simplesmente não vai aceitar mais nenhum complemento para extração de Bitcoin, Ethereum, Monero, entre outras moedas digitais. Os apps já existentes serão retirados até julho.

Já os desenvolvedores com propostas relacionadas a blockchain e que não estejam direcionadas à mineração ainda serão permitidas. A Google afirma que essas medidas "são um passo adiante para garantir que os usuários do Google Chrome aproveitem os benefícios das extensões sem se exporem a riscos ocultos".

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