Facebook responde críticas recebidas por O Dilema das Redes

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Imagem: IMDb/Reprodução

Lançado no início de setembro pela Netflix, o filme O Dilema das Redes aborda os efeitos negativos do uso prolongado das redes sociais e o papel delas na disseminação de teorias da conspiração, entre outras coisas. Uma das plataformas citadas na produção, o Facebook resolveu responder às críticas sofridas, em um documento publicado nesta sexta-feira (2).

No texto, a empresa de Mark Zuckerberg comenta que a obra “oferece uma visão distorcida de como as plataformas de mídia social funcionam, para criar um bode expiatório conveniente para o que são problemas sociais complexos e difíceis”, em vez de mostrar uma versão diferenciada da tecnologia.

A companhia também reclama do fato de o filme dirigido por Jeff Orlowski incluir apenas a visão de profissionais que já não trabalham na plataforma há um bom tempo. Para ela, o ideal seria mesclar as falas dos antigos colaboradores com comentários de atuais contratados, além de mostrar especialistas com uma visão diferente da narrativa apresentada.

Mark Zuckerberg aparece em cena de O Dilema das Redes.Mark Zuckerberg aparece em cena de O Dilema das Redes.Fonte:  IMDb/Reprodução 

Em outro trecho, o Facebook diz que O Dilema das Redes não reconhece os esforços feitos pelas redes sociais citadas para resolver muitas das questões levantadas no longa.

Pontos rebatidos pelo Facebook

Tentando desmentir a narrativa da obra, o Facebook listou sete pontos mostrados na produção, sobre os quais afirma discordar da abordagem feita. Com relação ao vício dos usuários, por exemplo, a empresa diz ter feito diversas mudanças no feed de notícias, nos últimos tempos, resultando em uma grande queda na quantidade de horas passadas na plataforma.

Sobre os seus algoritmos, ela afirma utilizá-los apenas para melhorar a experiência das pessoas, da mesma forma que outros serviços fazem. Na argumentação, ela menciona a própria Netflix, que usa a ferramenta de IA para recomendar conteúdos aos assinantes.

Outros pontos refutados pela rede social foram publicidade, uso de dados, polarização, eleições e desinformação.

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