'Tu-Dum': barulho da Netflix é de aliança e quase foi grito de cabra

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Imagem: Pixabay

Você muito provavelmente conhece e até já tentou imitar para alguém o barulho de abertura do aplicativo da Netflix e das produções originais da plataforma de streaming — que não tem um nome oficial, mas é carinhosamente citado em redes sociais pelo público como "Tu-dum".

Em um episódio recente do podcast Twenty Thousand Hertz, o responsável pela criação desse barulho contou um pouco mais da sua origem, incluindo uma possibilidade bizarra que foi descartada pouco antes da aprovação do resultado final.

O artista por trás do som é Lon Bender, que já ganhou até mesmo um Oscar por Coração Valente, contratado em 2015 pelo vice-presidente de produto da Netflix, Tod Yellin. A ideia era criar um efeito rápido e impactante, característico de uma era digital e moderna, para marcar o início de uma produção marcante e cinematográfica.

Quase foi uma cabra

Foram várias tentativas. Bender criou sons baseados em caixas de música, portas abrindo e algo para indicar a passagem de tempo. Ele também criou diversas variantes do "Tu-Dum", sendo que uma delas que particularmente marcou os executivos terminava com um grito de cabra — uma espécie de versão bem humorada da clássica abertura da MGM com um leão rugindo. No fim, o barulho sem o grito foi escolhido.

No podcast, Bender também contou como ele criou algo tão marcante e simples. O som combina a batida suavizada da própria aliança de casamento em um móvel de madeira, além do ruído de uma bigorna, toques de guitarra e várias outras combinações. Os momentos finais, que sugerem algo "florescendo", vieram de uma gravação feita por um colega compositor na década de 1990. O som ficou tão marcante, inclusive entre o público brasileiro, que virou o nome do festival oficial da empresa, o "Tudum", realizado pela primeira vez em janeiro de 2020.

O festival tirou o nome do barulho de abertura do streaming.O festival tirou o nome do barulho de abertura do streaming.Fonte:  Netflix 

Outra curiosidade é que a Netflix possui uma segunda "logo sonora", composta por ninguém menos que Hans Zimmer ("A Origem"). A criação dele tem uma duração um pouco maior e é exibida antes de longa-metragens da plataforma exibidos em festivais.

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