Disney+: aviso sobre conteúdo racista é exibido em alguns filmes

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O Disney+ conta com uma grande base de filmes clássicos do estúdio. As animações que fizeram a fama da empresa somam horas de conteúdo para os assinantes, porém, algumas delas também possuem conteúdo racista. Para não ter que mexer no conteúdo original, a empresa preferiu adicionar uma frase na sinopse, alertando sobre o tom preconceituoso dos filmes.

Em animações como Dumbo, Peter Pan e A Dama e o Vagabundo, a mensagem "Este programa é apresentado como originalmente criado. Ele pode conter representações culturais desatualizadas", pode ser lida ao final da descrição sobre o filme.

Porém, a decisão parece inconsistente. A animação Fantasia teve o centauro Sunflower removido na versão que foi para o Disney+. Por outro lado, Aladdin continua sendo exibido como na versão original, mas não conta com a mensagem sobre “representações culturais desatualizadas” na sua sinopse.

Aladdin - 1992 (Fonte: IMDb/Reprodução)
Aladdin - 1992 (Fonte: IMDb/Reprodução)

Bob Iger, presidente e CEO da The Walt Disney Company, preferiu não entrar neste mérito ao falar sobre a plataforma para os acionistas, no início do ano. Com isso, é difícil saber qual será a postura da empresa com produções que possuem problemas raciais nas suas narrativas.

"O Disney+ marca um passo ousado em uma nova era emocionante para a nossa empresa – em que os consumidores terão uma conexão direta com a incrível variedade de conteúdo criativo que é a marca da Walt Disney Company", disse Iger sobre a plataforma no comunicado aos acionistas. "Estamos confiantes de que a combinação de nossa narrativa incomparável, marcas amadas, franquias icônicas e tecnologia de ponta fará do Disney+ um destaque no mercado e oferecerá um valor significativo para consumidores e acionistas".

O Disney+ estreou na última terça-feira (12), nos Estados Unidos, Canadá e Países Baixos. Não há previsão de quando o serviço será lançado no Brasil, porém, a América Latina deve começar a receber acesso à plataforma de streaming a partir do segundo semestre de 2020.

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