Governo anuncia compra de 46 milhões de doses da vacina CoronaVac

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Imagem: Sinovac/Divulgação

O ministro da Saúde Eduardo Pazuello anunciou, nesta terça-feira (20), que o governo vai comprar 46 milhões de doses da CoronaVac. A vacina contra a covid-19 é produzida pelo laboratório chinês Sinovac, que tem o Instituto Butantan como parceiro no Brasil.

Para garantir a aquisição, que só acontecerá após a aprovação do imunizante pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o governo federal vai editar uma nova medida provisória, disponibilizando crédito orçamentário de R$ 1,9 bilhão. Além disso, também serão investidos R$ 80 milhões na ampliação da estrutura do Butantan.

De acordo com Pazuello, as doses da CoronaVac chegarão a todo o país por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI), assim que houver a aprovação e o registro. A previsão de entrega é para dezembro, sendo 6 milhões de doses produzidas na China e as outras 40 milhões fabricadas pela instituição vinculada ao governo do estado de São Paulo.

A CoronaVac está na última fase do ensaio clínico, que tem 13 mil voluntários no Brasil.A CoronaVac está na última fase do ensaio clínico, que tem 13 mil voluntários no Brasil.Fonte:  Sinovac/Divulgação 

A vacinação, que segundo o Ministério da Saúde não será obrigatória, tem previsão de início para janeiro de 2021, dependendo dos resultados dos testes. O cronograma prevê o atendimento começando pelos profissionais da saúde e as pessoas que fazem parte do grupo de risco para a doença provocada pelo novo coronavírus.

Outros acordos já anunciados

Além da CoronaVac, o Ministério da Saúde tem mais dois acordos firmados para a compra de vacinas contra covid-19. Um deles, com a AstraZeneca/Oxford, prevê a distribuição de 100 milhões de doses, enquanto o outro, com a iniciativa Covax, liderada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), inclui 40 milhões de doses.

Somadas, essas três vacinas representam 186 milhões de doses, conforme o órgão, que serão disponibilizadas no primeiro semestre do próximo ano.

É válido lembrar que todas elas ainda estão na fase 3 do ensaio clínico e dependem dos resultados positivos para serem liberadas e registradas na Anvisa, antes de liberadas ao público.

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