Risco de contrair covid-19 em voos é 'muito baixo', revela estudo

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Imagem: Jeffrey Groeneweg and Hollandse Hoog/Redux

O risco de exposição ao coronavírus dentro de aviões é muito baixo, segundo uma pesquisa encomendada pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos (DOD) divulgada na quinta-feira (15).

De acordo com os dados do estudo, o risco geral de exposição à covid-19 durante um voo, além de muito baixo, pode ser considerado “virtualmente inexistente” se você estiver usando uma máscara.

A pesquisa explica que, quando um passageiro sentado está de máscara, somente uma média de 0,003% das partículas de ar dentro da zona de respiração em volta da cabeça dele são infecciosas, ainda que todos os assentos estejam ocupados.

Isso significa que, se um único passageiro em um voo Boeing 767 ou 777 estiver infectado, levaria cerca de 54 horas para que as demais pessoas a bordo recebessem uma dose infecciosa do vírus.

Como foi feita a pesquisa?

Durante os testes, manequins foram usados para simular respiração e tosse (Fonte: Fox13/Reprodução)Durante os testes, manequins foram usados para simular respiração e tosse (Fonte: Fox13/Reprodução)Fonte:  Fox13 

Realizado a bordo de aeronaves Boeing 777 e 767, da United Airlines, o estudo foi conduzido ao longo de oito dias no final do mês de agosto, e realizado pela Zeteo Tech, S3i, uma agência do DOD, e pelo Instituto Nacional de Pesquisa Estratégica da Universidade de Nebraska.

Os pesquisadores testaram a infiltração de partículas de ar em diferentes classes de cabine dos dois tipos de aeronave que são os modelos mais utilizados pela unidade de Comando de Transporte do DOD para transportar militares e suas famílias.

Cerca de 99,99% das partículas foram direcionadas para fora da cabine dentro de seis minutos devido à circulação rápida do ar e à ventilação que ocorre no sentido de cima para baixo, após passarem pelos filtros de ar da aeronave. Dentro de uma casa comum, afirmam os pesquisadores, esse tempo seria de 90 minutos.

Apesar do resultado positivo e promissor para as companhias aéreas, os pesquisadores alertam que o teste foi limitado, pois se baseou unicamente na hipótese de um passageiro infectado, e não considerou vários passageiros se movimentando pela cabine.

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