Paraná pode se tornar polo de produção de vacinas contra covid-19

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O Paraná pode se tornar o principal polo de produção de vacinas contra a covid-19 no Brasil. Nesta segunda-feira (27), o governador do estado Carlos Massa Ratinho Júnior anunciou que está formalizando uma parceria com a China para testar e produzir a imunização contra a doença provocada pelo novo coronavírus.

A vacina em questão é produzida pelo laboratório Sinopharm. Ela já começou a ser testada em 15 mil voluntários nos Emirados Árabes Unidos, obtendo 100% de positivação e sem apresentar reações adversas graves nas duas primeiras fases, conforme as informações da empresa estatal do país asiático.

De acordo com Ratinho Júnior, a intenção é incluir o Paraná na terceira fase de testes da vacina chinesa, com aprovação do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A produção local ficaria a cargo do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), havendo também a participação das universidades estaduais e dos hospitais universitários no processo.

A parceria com a empresa chinesa pode garantir o fornecimento da vacina quando ela estiver completamente aprovada.A parceria com a empresa chinesa pode garantir o fornecimento da vacina quando ela estiver completamente aprovada.Fonte:  Freepik 

A farmacêutica chinesa pretende terminar os testes em humanos nos próximos três meses, além de iniciar a próxima etapa no território paranaense o mais rápido possível. “A vacina está perto do seu êxito final. É muito urgente começarmos imediatamente esse ensaio clínico no Brasil, ao mesmo tempo em que discutimos acertos comerciais”, comentou o diretor-executivo do Sinopharm Ma Ke.

Vacina russa

Outra parceria em discussão pelo governo paranaense, para a produção de vacina contra o novo coronavírus, é com a Rússia. Nos próximos dias, o assunto será tratado com o embaixador russo no Brasil Sergey Akopov.

A vacina russa está na etapa final de testes, e de acordo com o governo do país, a fase de ensaios clínicos deve ser concluída com sucesso. Desenvolvida pelo Centro Nacional de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya, a imunização pode começar a ser distribuída já no primeiro semestre de 2021.

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