Pentágono quer tornar públicas algumas descobertas sobre OVNIs

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Imagem: Departamento de Defesa dos EUA/Reprodução

O Pentágono quer tornar públicas algumas das suas conclusões em relação a investigações sobre avistamentos de objetos voadores não identificados (OVNIs). A informação foi divulgada ontem (23) pelo The New York Times, que teve acesso a um relatório do Comité do Senado dos Estados Unidos com detalhes sobre o assunto.

Segundo a publicação, o documento descreve as despesas do governo com agências de inteligência. E entre elas, chamou a atenção um programa intitulado “Força-Tarefa de Fenômeno Aéreo Não-Identificado”, descrito como uma iniciativa para “padronizar a coleta e a comunicação” sobre avistamentos de OVNIs.

Mas quem estiver esperando revelações bombásticas sobre supostas naves espaciais e visitas de seres de outros planetas à Terra pode se decepcionar. É que o foco principal do programa não está em determinar se existe vida alienígena. O objetivo é descobrir se governos de outros países estão utilizando tecnologia de aviação inovadora, que tenha potencial para ameaçar os EUA.

Investigar a existência de vida extraterrestre não é bem o foco do programa do Pentágono.Investigar a existência de vida extraterrestre não é bem o foco do programa do Pentágono.Fonte:  Pixabay 

Há alguns dias, o senador republicano Marco Rubio disse em entrevista que estava preocupado com relatos de aeronaves não identificadas sobrevoando bases militares americanas nos últimos meses, exibindo tecnologias desconhecidas. Para ele, a China, a Rússia ou algum outro “adversário” pode ter dado um salto tecnológico e o governo americano precisa descobrir do que se trata.

Programa teria sido lançado em 2007

A Força-Tarefa de Fenômeno Aéreo Não-Identificado seria a evolução de um programa de caça aos OVNIs lançado em 2007 pelo Departamento de Defesa dos EUA. Quem afirma é o antigo diretor do projeto Luiz Elizondo, que renunciou ao cargo há três anos.

Em contato com o NYT, ele revelou que a iniciativa nunca foi deixada de lado, ao contrário das informações divulgadas pelas autoridades. Além disso, Elizondo disse estar convencido de que objetos de origem desconhecida colidiram com os materiais recuperados pelo programa para estudo.

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