Distanciamento social? Não, distanciamento físico, segundo a OMS

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Você certamente se deparou com as orientações de prevenção ao coronavírus. Se ainda não, está na hora de se precaver. Pelo fato de ele ser extremamente contagioso, uma das medidas mais difundidas diz respeito à quarentena voluntária, ou seja, evitar sair de casa e ter contato com outras pessoas.

Até agora, a expressão “distanciamento social” era utilizada, mas a Organização Mundial de Saúde (OMS) quer mudar isso e sugere o termo “distanciamento físico”. O motivo principal dessa alteração é deixar claro à população que esse "isolamento" não significa que não deve haver nenhum tipo de contato com familiares e amigos.

(Fonte: Unsplash)(Fonte: Unsplash)Fonte:  Unsplash 

A deputada do estado de Massachusetts, nos EUA, Ayanna Pressley concorda com a OMS. “Estamos criando distância física entre nós para frear a disseminação do vírus. Ainda assim, devemos nos dedicar a essa tarefa ao mesmo tempo que mantemos nossas conexões sociais e comunitárias, bem como um propósito comum”, ela afirma.

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Tecnologia como aliada

São diversos os impactos psicológicos de tantas mudanças em tão pouco tempo. Por isso, de acordo com Jamil Zaki, professor de Psicologia na Universidade Stanford , substituir a expressão faz parte de uma estratégia para enxergarmos a situação com outros olhos (que não despertem tanta solidão).

“Acho que deveríamos começar reformulando o que estamos fazendo neste momento. Devemos pensar no ‘distanciamento físico’ enfatizando que podemos permanecer socialmente conectados mesmo estando separados fisicamente”, enfatiza Jamil.

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Resumindo, tenha em mente que sair menos de casa não é se isolar. Afinal, caso você more com família ou amigos, um convívio já acontece, inclusive de maneira presencial, e isso é importante. Além do mais, chamadas de vídeo, ligações, aplicativos de mensagem e redes sociais estão aí para a manutenção do contato com outras pessoas.

“Distanciamento é vital para conter a covid-19, mas também é um perigo aos seres humanos. Ironicamente, a mesma tecnologia que frequentemente apontamos como a culpada por destruir nosso tecido social agora pode ser a melhor forma de nos mantermos unidos”, finaliza Zaki.

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