Brasil cai 2 posições no Índice Global de Inovação

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Imagem: Nasa/Unsplash

Brasil caiu duas posições no ranking anual do Índice Global de Inovação (IGI), que classifica o nível de inovação de 129 países. A lista divulgada na última quarta-feira (24) pela Universidade Cornell, o INSEAD e a Organização Mundial de Propriedade Intelectual, aponta que em 2019 o País caiu para o 66º lugar entre as nações mais inovadoras do mundo.

Em relação aos países-membros do Brics, o Brasil se encontra em último lugar. Já em comparação com economias da América Latina e do Caribe, o país ocupa o 5º lugar entre os analisados. De acordo com o IGI, o potencial das duas regiões segue inexplorado.

O resultado pode ter relação com o subranking de avaliação dos insumos para inovação, que também teve queda de duas posições (de 58º para 60º lugar). Essa categoria avalia as ferramentas disponíveis no mercado para desenvolver a inovação. Houve, porém, um crescimento na categoria "Resultados de Inovação", na qual o Brasil saiu do 70º para alcançar o 67º lugar.

Realidade Virtual(Fonte: Unsplash/Reprodução)

O IGI está na 12ª edição. O ranking tem como base 80 indicadores, incluindo análise das taxas de depósito de pedidos de propriedade intelectual, criação de aplicativos de aparelhos portáteis e gastos com educação.  Atualmente, o ranking é liderado pela Suíça  pelo segundo ano consecutivo, seguida por Suécia, Estados Unidos, Holanda e Reino Unido.

Necessidade de ação

De acordo com Glauco Côrte, presidente atual da CNI, o resultado é sinal de que o mercado de inovação brasileiro precisa agir. "Mais uma vez, o ranking demonstra que o Brasil tem um grande e importante trabalho pela frente para se tornar um país mais inovador, com desempenho proporcional ao tamanho da 9ª economia do mundo", aponta Côrte.

Já Carlos Melles, presidente do Sebrae, acredita que cabe à instituição assistir. "O Sebrae tem uma importante missão: ajudar o Brasil a reencontrar o crescimento, sendo que essa reconstrução passará necessariamente pelas micro e pequenas empresas, que representam 98,5% da atividade formal do país", afirma.

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