Review: placa de vídeo ASUS ARES II [vídeo]

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Existem muitas categorias de produtos que recebem versões especiais. Podem ser edições comemorativas, de colecionador ou edições de luxo. Assim como esses produtos exclusivos e suas versões normais, existem as placas de vídeo da série Radeon 7000 HD e existe a ASUS ARES II.

O equipamento pertence a uma edição limitada, ou seja, apenas mil unidades foram produzidas. Tanto que, junto com ela, você recebe um cartão de colecionador com o número da sua edição. No nosso caso, fomos contemplados com a placa de número 291.

O que movimenta a ARES II são duas GPUs Radeon HD 7970 GHz Edition. Entretanto, esse modelo não deve ser confundido com a Radeon HD 7990 — que é um projeto desenvolvido pela própria AMD. A ARES II é exclusiva da ASUS, incluindo todo o design e a arquitetura desenvolvida para ela.

Especificações Técnicas

Embalagem de luxo

Era uma tarde de quinta-feira, aproximadamente três horas da tarde, quando uma caixa enorme chegou à redação do Tecmundo. Com medidas próximas às de uma caixa de computador, ela chamou atenção de muitos que a viram passar. Afinal de contas, recebemos muitos pacotes e caixas por aqui, mas quando algo desse tamanho aparece, é porque é algo grande, em todos os sentidos.

(Fonte da imagem: Divulgação/ASUS)

Aquela caixa enorme ainda estava coberta por um papel pardo, que ocultava o seu conteúdo e servia para atiçar ainda mais a curiosidade de todos. Os olhos curiosos, aos poucos, foram se transformando em surpresa quando a caixa da ARES II foi revelada.

“Como assim uma placa de vídeo desse tamanho?” disparou alguém que estava no lugar, em meio aos olhares curiosos.

E essa surpresa não foi à toa. As placas de vídeo — mesmo as mais avançadas — não costumam vir em embalagens desse tamanho, o que significava que ali dentro não tinha uma placa comum, mas sim algo especial.

Dentro da caixa outra surpresa: em vez de um recipiente de isopor antiestático, como estamos acostumados, havia uma maleta metálica, com travas fechadas com segredo, algo digno de um filme de agente secreto. Nesse ponto, alguns mais incrédulos ainda não acreditavam que se tratava apenas de uma placa de vídeo.

(Fonte da imagem: Divulgação/ASUS)

Quando a maleta foi colocada sobre a mesa, suas travas foram liberadas e a ARES II finalmente surgiu diante de todos, poucos conseguiram se conter diante da monstruosidade do equipamento.

A ARES II é grande e, não fosse somente isso, ela ainda possui um sistema de refrigeração líquida acoplado, com direito a mangueiras, blocos, ventoinhas e radiador. Desse modo, é preciso espaço para acomodar tudo dentro da embalagem.

É claro que uma maleta de metal desse tamanho não é exatamente essencial para o armazenamento do equipamento, mas essa não é uma simples placa de vídeo. A ARES II pertence a um grupo seleto, especial.

A maleta é bem feita: todo o interior dela é forrado com uma boa quantidade de espuma antiestática. A placa de vídeo fica posicionada na parte de cima, enquanto o radiador encontra-se logo abaixo dela. Ao lado, estão um cooler extra de 120 mm (o radiador já possui um cooler acoplado) e uma placa metálica indicando o número de série do modelo. Como citamos anteriormente, nosso modelo é o 291 de 1000 unidades produzidas.

(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)

Embaixo do cooler, um pacote carrega alguns parafusos para prendê-lo ao radiador. Abaixo da placa de vídeo encontramos um manual de referência rápida e um CD de dados com drivers e aplicativos da ASUS. Abaixo dele, outros compartimentos guardam três conjuntos de cabos de força, que convertem os cabos PCI Express da fonte em cabos de oito pinos. Além disso, um adaptador DVI para HDMI e um cabo CrossFire completam o conjunto.

Design da Placa

A ARES II é grande, mas não é a maior placa de vídeo da ASUS que nós já testamos. Um exemplo disso é a Radeon HD 7970 DirectCU II TOP, que possui um único chip gráfico, mas ocupa três slots no gabinete, enquanto a ARES II ocupa apenas dois slots. Isso é possível pelo sistema de refrigeração líquida, que é bem mais eficiente que o tradicional, a ar.

(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)

Cada uma das GPUs é posicionada em uma extremidade da PCB e, sobre elas, dois blocos transferem o calor dos processadores pelas mangueiras de borracha, que são conectadas ao radiador.

Sobre os blocos do watercooler, uma peça de metal fundido cobre toda a superfície da ARES II, ajudando a dissipar parte do calor gerado pelo equipamento. As linhas agressivas do metal dividem espaço com um cooler posicionado no centro da placa: ele é responsável por resfriar os demais componentes da peça, já que os blocos do watercooler cobrem apenas as GPUs.

Na parte da frente, estão seis saídas de vídeo independentes, sendo quatro DisplayPort e duas DVI. Na parte de cima, um conector CrossFireX parece desafiar quem olha a placa de vídeo. Afinal de contas, fica até difícil imaginar como seria um sistema com duas dessas placas de vídeo trabalhando ao mesmo tempo.

(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)

Na parte de trás da placa ficam os três conectores de energia de oito pinos que a ARES II exige para funcionar. É preciso forma para movimentar as duas GPUs.

Essa placa de vídeo é bastante pesada. A primeira impressão que tivemos com ela foi que a placa-mãe não iria suportar o peso do equipamento e poderia acabar quebrando. Felizmente, a construção robusta da ASUS manteve-se no lugar sem danificar nada.

Sistema de refrigeração

O sistema de refrigeração da ARES II é híbrido, ou seja, funciona com água e ar. Enquanto as duas GPUs são resfriadas com líquido, o restante da placa trabalha com um cooler tradicional. Esse sistema possui inúmeras vantagens em relação ao modelo tradicional.

(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)

A principal delas, sem dúvida, é a temperatura, que pode se manter estável com muito menos esforço da máquina. Conseguimos operar a placa a 65 graus Célsius mesmo com todos os seus recursos sendo utilizados ao extremo. Em modo ocioso, ela não passou dos 40 graus, o que também é interessante.

Outra vantagem desse sistema de arrefecimento é o barulho, ou melhor, a ausência dele. Enquanto modelos tradicionais lutam para resfriar o equipamento enquanto tentam não acabar com a harmonia do ambiente (e nem sempre com sucesso), a ARES II quase passa despercebida, já que o sistema de refrigeração líquida é bem mais silencioso que os modelos tradicionais.

(Fonte da imagem: Divulgação/ASUS)

O único ponto negativo desse sistema é que é preciso encontrar espaço para acomodar o radiador dentro do gabinete. Essa situação pode ser um pouco mais crítica se você já tiver uma solução de refrigeração líquida para o processador.

Gerenciamento de recursos de primeira linha

A ARES II consome muita energia. Em pico máximo, ela pode exigir até 500 W de potência. Para distribuir tudo isso pela placa, é preciso garantir componentes de qualidade e que sejam capazes de trabalhar em situações extremas.

A ASUS tratou de incluir um sistema de 20 fases para distribuir a força entre os componentes e garantir que nunca falte energia na placa. Isso ainda abre espaço para ajustes experimentais e de desempenho. Para oferecer precisão no controle dessa energia, está presente na placa um regulador de voltagem DIGI+ VRM, que é apoiado por capacitores sólidos, bobinas e MOSFETs.

(Fonte da imagem: Divulgação/ASUS)

Esses componentes são forjados para suportar temperaturas extremas, aumentar a confiabilidade do sistema, a potência e a vida útil da placa, mesmo em situações de overclock.

Radeon HD 7970 em dose dupla

A Radeon HD 7970 possui 4,3 bilhões de transistores em seu interior. Com isso, existem 32 unidades de computação com 64 processadores stream cada, totalizando os 2048 processadores da GPU. E vale lembrar que a ARES II possui duas GPUs dessas, chegando a um total de 4.096 processadores gráficos em apenas uma placa de vídeo.

As GPUs rodam a um clock de 1.050 MHz, com limite máximo teórico de 1.100 MHz, graças ao clock dinâmico. Cada uma das GPUs possui 3 GB de memória RAM rodando a 6,6 GHz. Graças a isso, a largura de banda de 384 bits consegue trocar informações a uma velocidade de 316,8 GB/s.

(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)

Somando tudo, temos uma banda de memória de 768 bits trabalhando com uma transferência que pode chegar a 634 GB/s.

Um detalhe importante na arquitetura dessa placa é o fato de ela possuir duas GPUs independentes na mesma PCB. Desse modo, é preciso ativar o modo CrossFireX para garantir que todo o poder seja liberado.

Em placas de vídeo independentes, a conexão de dados entre as GPUs é feita parte pela placa-mãe (elas trocam dados via PCI Express) e parte pela ponte CrossFireX, que ajuda a aumentar a velocidade na troca de informações entre as placas.

(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)

No caso da ARES II (e de outras placas de vídeo com duas GPUs), existe um chip controlador PLX que faz a conexão direta de dados entre os processadores, aumentando a eficiência do sistema e do processamento das informações, uma vez que todos os dados ficam “em casa” e é possível cortar o envio de dados de uma placa para outra.

Graphics Core Next

O Graphics Core Next (GCN) chegou ao mercado junto com a geração HD 7000 das placas de vídeo da AMD. O que essa arquitetura pode fazer é promover uma nova forma de computação, gerenciando muito mais que apenas gráficos.

O funcionamento é assim: cada GPU carrega um determinado número de unidades de computação (ROPs). Cada uma dessas unidades é responsável por gerenciar certo número de processadores stream. Desse modo, as GPUs AMD são capazes de controlar um número muito maior de processos simultaneamente, algo que, até então, era relegado à CPU principal do computador. Tudo isso é gerenciado pelo Graphics Core Next.

(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)

Além disso, a arquitetura também é responsável por gerenciar com mais eficiência todos os recursos da placa de vídeo, permitindo que novas ferramentas de renderização possam ser empregadas sem que haja um impacto significativo no desempenho do sistema. Outro benefício do GCN é a utilização mais inteligente dos recursos energéticos da placa, consequentemente gastando menos e gerando menos calor.

Vale a pena lembrar que, apesar de a AMD já ter anunciado uma nova linha de placas de vídeo, esse modelo é totalmente compatível com o Mantle, a nova API gráfica da AMD.

AMD Eyefinity: muitas telas e apenas uma placa de vídeo

Qualquer jogador mais dedicado já deve ter sonhado em ter um sistema de jogo no qual é utilizada mais de uma tela simultaneamente. O recurso Eyefinity permite que isso seja feito de maneira simples. A ARES II aceita até seis telas independentes conectadas na mesma placa, tornando a experiência dentro dos jogos muito mais imersiva.

(Fonte da imagem: Divulgação/AMD)

Trabalhar com tantas telas resulta em resoluções quase absurdas, podendo chegar a 16000x16000 pixels, ou seja, 20 megapixels de resolução apenas para você aproveitar melhor os jogos. Isso só é possível graças ao poder trazido pela placa: a grande quantidade de memória para texturas e a altíssima taxa de transferência dos dados.

Tessellation: mais detalhes com mais eficiência

Um dos recursos mais interessantes trazidos pelos novos motores gráficos já é conhecido dos profissionais de computação gráfica. O Tessellation veio junto com o DirectX 11 para inaugurar uma nova era na animação tridimensional.

Mas como funciona esse efeito e por que ele pode melhorar a definição dos gráficos? Dentro dos games, a maioria dos itens é construída por polígonos, ou seja, são milhares de quadrados e triângulos posicionados lado a lado para formar os objetos que vemos na tela. Para ampliar os detalhes, é preciso aumentar o número de polígonos.

(Fonte da imagem: Divulgação/AMD)

O que o Tessellation faz é quebrar cada um desses quadrados em centenas ou até milhares de pequenos triângulos, suavizando as formas e deixando os objetos com uma definição muito melhor.

A família Radeon Hd 7000 pode trabalhar com esse recurso de uma maneira muito mais eficiente que as versões anteriores, chegando a um aumento no desempenho que vai de 79% até incríveis 350% mais velocidade na hora de renderizar os modelos, segundo a AMD. Graças a isso, você tem uma imagem muito detalhada sem que o desempenho seja prejudicado.

Vale a pena ter CrossFireX na máquina?

Apesar de ser apenas uma placa de vídeo, a ARES II possui duas GPUs completamente independentes. Com isso, é preciso ativar o recurso CrossFireX para conseguir aproveitar todo o desempenho que o equipamento pode oferecer.

Entretanto, essa solução nem sempre é a melhor, uma vez que alguns jogos ainda não apresentam um desempenho decente nem com o CrossFireX e nem com o SLI ativados. Desse modo, alguns games podem apresentar um resultado abaixo do esperado, mesmo que as duas GPUs pertençam à mesma placa de vídeo.

Para aprender mais sobre CrossFireX, você pode acessar o artigo completo clicando aqui.

Preparação para os testes

Será que esta placa é poderosa? Certamente não existem dúvidas sobre isso. A questão é: até que ponto ela pode chegar na prática, nos jogos, que é o que realmente interessa? Nós colocamos a ARES II para competir com algumas das placas mais poderosas do momento, incluindo a GeForce GTX 690, a versão dual chip da NVIDIA. Assim, poderemos saber do que esse modelo é capaz.

Configuração da máquina de testes

  • Processador: Intel Core i7 3770 (Ivy Bridge) @ 3,40 GHz;
  • Placa-mãe: ASUS P8Z77-V Deluxe;
  • Memória: 16 GB RAM DDR3 1.600 MHz;
  • Sistema operacional: Windows 8 PRO.

Para capturar a taxa de quadros apresentada pela placa durante os testes, nós utilizamos o Fraps, que é um aplicativo capaz de gerar um relatório completo sobre o desempenho do equipamento.

Metro: Last Light

Metro: Last Light é continuação de Metro 2033, lançado em 2010. O game é uma sequência direta dos acontecimentos anteriores, nos levando novamente a uma Rússia pós-apocalíptica em que os humanos sobreviventes precisam se esconder.

O novo jogo aproveita o poder das GPUs modernas para trazer gráficos impressionantes, texturas em alta definição e muita destruição com efeitos especiais incríveis. Tudo isso pode acabar exigindo muito do hardware.

Em quadros por segundo. Quanto mais, melhor.

F1 2012

F1 2012 é o mais novo capítulo do game de corrida produzido pela Codemasters. O jogo reproduz com extrema fidelidade as pistas e os carros de todas as equipes que participam do campeonato de automobilismo mais famoso de todos.

A alta taxa de polígonos utilizados nos modelos e os avançados efeitos de luz e sombra podem fazer qualquer placa de vídeo mais simples sofrer para processar todos os dados a uma taxa de quadros adequada.

Em quadros por segundo. Quanto mais, melhor.

Battlefield 3

Battlefield 3 dá sequência à consagrada franquia de FPS da DICE, acrescentando à fórmula tradicional da série novas possibilidades estratégicas, bem como unidades inéditas e um tratamento gráfico diferenciado. Para aumentar a ação presente no título, a desenvolvedora também acrescentou novos mapas, armas e veículos.

O jogo possui gráficos incríveis e muitos efeitos de luz, fumaça e explosões, tudo isso em meio a muita ação. Graças a tudo isso, para ter uma experiência completa com o game é preciso possuir um hardware à altura.

Em quadros por segundo. Quanto mais, melhor.

Crysis 3

O terceiro capítulo do game que se tornou padrão de desempenho para os jogadores do mundo todo finalmente chegou, e com ele a famosa pergunta relacionada às placas de vídeo: “Roda Crysis?”. Isso porque Crysis 3 utiliza uma versão remodelada da CryENGINE 3, oferecendo um padrão visual inacreditável, levando os gráficos a um novo patamar.

O terceiro game da franquia traz um enredo mais consistente que os anteriores e coloca novamente os heróis em um mundo devastado por uma invasão alienígena.

Em quadros por segundo. Quanto mais, melhor.

Crysis 2

Apesar de Crysis 3 ter se tornado o novo marco para testes de desempenho com placas de vídeo, o segundo capítulo da série ainda se mostra eficiente para o propósito, principalmente quando pretendemos testar duas GPUs, como é o caso agora. O jogo conta com efeitos avançados de luz e sombra, além de trazer texturas em altíssima resolução.

Em quadros por segundo. Quanto mais, melhor.

Batman: Arkham City

Em Batman Arkham City, o Homem-Morcego deve invadir a prisão de mesmo nome para desvendar o misterioso Protocolo 10 e enfrentar seus piores inimigos. O jogo apresenta um mapa grande para ser explorado, incluindo muitos detalhes e objetos para interação. Tudo isso acaba exigindo bastante das placas de vídeo.

Em quadros por segundo. Quanto mais, melhor.

Borderlands 2

O segundo game da série Borderlands segue o mesmo estilo do primeiro, com gráficos estilizados e um tratamento visual diferenciado. Desta vez, estão presentes no jogo territórios maiores para a exploração, novos inimigos e uma grande variedade de armas e veículos.

A física foi melhorada e a inteligência artificial também recebeu modificações. Além disso, os efeitos especiais proporcionados pelo PhysX chamam atenção durante os tiroteios.

Em quadros por segundo. Quanto mais, melhor.

The Elder Scrolls V: Skyrim

O quinto capítulo da série The Elder Scrolls coloca os jogadores em um mundo absurdamente grande para ser explorado, com quests, inimigos, dungeons e missões para ocupar qualquer aventureiro por muito tempo.

A diversidade nos gráficos coloca dragões e muitos inimigos simultaneamente na tela, com explosões e efeitos de mágica em alta definição em meio a florestas densas, rios e montanhas cobertas de neve. Tudo isso ao mesmo tempo pode acabar pesando um pouco para as placas de vídeo.

Em quadros por segundo. Quanto mais, melhor.

Total War: Shogun II

Total War: Shogun 2 se passa no Japão, mais precisamente durante a era feudal. Neste game de estratégia, você precisa controlar os exércitos japoneses durante inúmeras batalhas.

Existem diversas classes diferentes, e o número de soldados disponíveis para cada exército é imenso. O jogo possui um elevado número de personagens simultâneos na tela durante as lutas, além de efeitos especiais avançados. Por isso, Total War: Shogun 2 pode ser um desafio para configurações de hardware menos potentes.

Em quadros por segundo. Quanto mais, melhor.

Heaven Benchmark

O Heaven Benchmark foi desenvolvido para explorar todos os recursos das placas de vídeo, testando os limites do hardware em situações específicas. O teste é baseado no motor gráfico Unigine e utiliza o que há de mais moderno em sistema de iluminação, física e Tessellation para determinar o poder da placa de vídeo.

Em pontos. quanto mais, melhor.

Valley Benchmark

O Valley Benchmark utiliza a Unigine para testar os limites do hardware. O software mostra uma região montanhosa com uma enorme quantidade de árvores e plantas de variadas espécies em um terreno de 64 milhões de metros quadrados. O Valley também exibe efeitos de luz e variações climáticas, colocando o poder das placas de vídeo à prova.

Em pontos. quanto mais, melhor.

3DMark 11

O 3D Mark é, talvez, o mais conhecido software de benchmark do mercado. No mundo todo, pessoas utilizam esse software para medir o desempenho de suas máquinas. É claro que não poderíamos deixar de testar nosso equipamento com este aplicativo.

Em pontos. quanto mais, melhor.

O resultado dos testes não deixa dúvida: a placa é mesmo poderosa. A análise também mostrou que trabalhar com o CrossFireX nem sempre é eficiente, já que alguns games insistem em não conseguir lidar com duas GPUs simultâneas. Apesar disso, a AMD tem feito um bom trabalho e garantido um suporte cada vez mais eficiente a esses jogos através de atualizações periódicas dos drivers.

Um dado que demonstra o possível desperdício de poder pode ser visto no jogo The Elder Scrolls V: Skyrim. Durante os testes, o consumo da GPU não passou dos 50%, mostrando que muito do potencial da ARES II estava sendo desperdiçado, assim como já ocorreu com a GeForce GTX 690, que apresentou um resultado similar nesse teste.

Além disso, com tanto poder de fogo, é natural que o processador acabe sendo um gargalo em alguns momentos, e pudemos perceber isso durante os testes. Afinal de contas, acompanhar todo esse poder não é uma tarefa muito simples.

Vale a pena?

Essa placa de vídeo é muito mais do que um simples componente do computador. Ela é, além de tudo, pertencente a uma série limitada e única. Desse modo, é preciso considerar que você não estará adquirindo apenas uma placa de vídeo ao comprar uma ARES II.

Deixando de lado o status de peça de colecionador, temos um equipamento capaz de oferecer um desempenho impressionante em praticamente qualquer jogo atual, mesmo com os gráficos no máximo possível e em resoluções muito altas. A placa de vídeo esbanja poder em todos os sentidos.

(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)

O sistema de refrigeração é uma ótima pedida para garantir que o sistema mantenha-se e estável e, de quebra, possibilitar a realização de overclocks na placa de vídeo, caso você ache necessário.

Como já citamos antes, essa placa é uma edição de colecionador, o que também faz com que o seu preço seja bem acima da média de mercado. O modelo chegou às lojas custando US$ 1.600 (cerca de R$ 3.480, sem impostos), um preço bem acima da média de mercado, e que passa um pouco longe do custo benefício.

Para completar, mesmo que você esteja disposto a pagar o que a ARES II custa, ainda será preciso procurá-la, já que as mil unidades fabricadas praticamente já desapareceram do mercado.

Quem conseguir um modelo desses certamente não vai se decepcionar, pois, mesmo pertencendo à geração anterior de placas de vídeo da AMD, a ARES II ainda dá um show de desempenho em muitas placas de vídeo top do mercado.

A ARES II foi cedida para análise pela ASUS.

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