Metrô de SP paga R$ 40 mil por mês para ONG gerir playlist de música

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Os paulistanos que utilizam metrô para locomoção devem ter notado que, desde a sexta-feira passada (6), algumas estações estão com música clássica, jazz e MPB como som ambiente — hoje (11), mais de 55 estações já contam com as músicas. Segundo o Metrô SP, a ideia é que o som ambiente também diminua o stress do paulistano.

Atualização: abaixo, você confere uma nota do Metrô SP sobre o caso. De acordo com a assessoria do Metrô, a contratação do iCult foi realizada por meio da agência CC&P (Companhia de Comunicação & Publicidade).

A playlist de 200 músicas tem um custo mensal de R$ 39 mil para o Metrô de SP

A empresa responsável pela lista de músicas reproduzidas é o Instituto de Cultura e Cidadania (iCult), que recebe R$ 39 mil por mês do Governo de São Paulo para gerir as playlists, segundo o Bom Dia SP.

O iCult está utilizando o sistema de som já existente do Metrô de São Paulo para emitir as músicas nacionais e internacionais, que transitam entre os gêneros clássico, jazz, bossa nova, MPB e samba. A playlist de R$ 39 mil por mês conta com mais de 200 músicas.

O TecMundo ligou para os dois números disponibilizados pelo Instituto de Cultura e Cidadania para checar a planilha de custos: o primeiro redireciona para um edifício residencial e o segundo está indisponível. Realizamos contato por email, sem resposta até o fechamento desta matéria.

Atualização - O Metrô de São Paulo enviou um posicionamento ao TecMundoO Metrô+Música é um projeto de sonorização das 55 estações das Linhas 1–Azul, 2–Verde e 3–Vermelha e seus respectivos trens (142). Para operacionalizar o sistema, o Metrô utilizou infraestrutura já existente de autofalantes e paga, portanto, apenas a manutenção e o recolhimento dos direitos autorais das músicas, que é feito pela ICULT (Instituto de Cultura e Cidadania). Esses pagamentos são de R$ 39 mil/mês; os direitos autorais são devidos em aproximadamente 30% da músicas da playlist e as demais são de execução livre.

  • Caso seja liberado acesso para a planilha de custos sobre os R$ 39 mil mensais, o TecMundo vai atualizar esta matéria

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