5G chinês ou acordo de Alcântara com EUA? Brasil pode ter que escolher

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O “atrito” comercial entre os EUA e a China pode produzir “faíscas” que vão impactar diretamente na implementação da rede 5G brasileira. A informação foi publicada pelo site HuffPost. Segundo a reportagem, os EUA teriam ameaçado desistir do Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST), que libera a base de Alcântara, no Maranhão, para os americanos realizarem lançamentos ao espaço, caso a China participe do leilão do 5G brasileiro.

Comunicado não oficial

A mensagem com a ameaça da suspensão do AST teria sido enviada de maneira informal, pela diplomacia dos EUA à brasileira, após a realização da XI Cúpula dos Brics (Brasil, Rússia, Índia e África do Sul), que ocorreu em Brasília nos dias 13 e 14 de novembro.

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Fonte: Bloomberg/Reprodução

Americanos temem espionagem tecnológica

Segundo as fontes da publicação, a ameaça de cancelamento do acordo teria sido feita via advertência por escrito, logo após as múltiplas sinalizações de Bolsonaro e Xi Jinping, durante a cúpula dos Brics.

Os americanos temem espionagem. Para eles, operar em um país cujas redes de tecnologia de informação são controladas pela China, é por em risco a segurança de sua tecnologia espacial.

Nos EUA, várias empresas chinesas têm sofrido restrições, tanto no fornecimento de serviços e/ou equipamentos, sob a acusação de estar diretamente ligadas a atividades de espionagem do governo chinês.

Embaixada americana nega ameaça

Apesar de o HuffPost manter sua posição, afirmando ter recebido informações de diplomatas, interlocutores do governo e de pessoas em Washington, a embaixada americana postou um comunicado no Twitter negando, oficialmente, que a ameaça seja verdadeira.

O brigadeiro do ar brasileiro, Rogério Veríssimo, também negou que o AST esteja correndo algum risco de cancelamento.

“Não há a menor chance de o AST ser prejudicado por conta da China. Fake news. AST já está aprovado por lei”, disse ele. O acordo, que pode nos render até US$ 10 bilhões ao ano, foi assinado entre os EUA e o Brasil em março, e foi aprovado pelo Senado no dia 12 de novembro.

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