Os 5 jogos de tiro mais legais do Baixaki em 2011

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Quem procura games de tiro em primeira pessoa, gênero mais conhecidos pela sigla “FPS”, encontra no Baixaki uma lista que beira os 400 títulos. Testar todos para descobrir quais são os melhores não seria muito prático, pois cada um pesa entre 300 MB e 3 GB, em média. Para poupar você de tamanho trabalho, o Baixaki escolheu os FPS que tiveram a repercussão mais positiva durante o ano e organizou esta lista.

Os títulos escolhidos foram Combat Arms, CrossFire, Alliance of Valliant Arms, Point Blank e Mission Against Terror. A seleção desses games levou em conta não somente a popularidade, mas o idioma em que eles se encontram e a qualidade de seus gráficos. Dessa forma, o Baixaki espera atender a vários perfis de usuário, possibilitando que iniciantes, profissionais, pessoas com PCs antigos ou tunados possam aproveitar o gênero e se divertir dando headshots.

Combat Arms

O principal destaque em Combat Arms é sua interface totalmente traduzida para o português. Nela, não apenas as opções escritas foram traduzidas, mas também todas as frases enviadas via rádio durante as partidas. Além disso, também é possível usar seu microfone para coordenar os ataques à base inimiga – chega de morrer enquanto digita!

Contudo, mesmo estando em português, é necessário se acostumar ao posicionamento das opções, pois sua quantidade é enorme e os botões de acesso não apresentam cores que os destaquem do restante da interface.

Combat Arms valoriza os jogadores com melhor mira e experiência em FPS. Sua jogabilidade requer algum tempo para adaptação: o personagem anda devagar naturalmente e corre somente quando a tecla Shift for pressionada – ou seja, você precisa ganhar coordenação com o dedo mínimo para se esconder das rajadas inimigas antes de ser acertado.

Para brasileiros

Por outro lado, o realismo dos gráficos não é dos melhores: a resolução do game fica relativamente baixa mesmo com todas as opções ativadas e em qualidade máxima. Já em relação aos efeitos sonoros, a situação muda – seu realismo não se limita aos disparos: sons de balas acertando paredes, passos sobre a neve e respiração ofegante durante corridas são algo frequente.

Para compensar tantos detalhes nos efeitos sonoros, muitos cenários não apresentam qualquer música de fundo durante as partidas. Tal fator possui lado positivo e negativo: ele permite reconhecer a movimentação inimiga à distância, porém remove qualquer efeito de tensão que uma trilha sonora bem bolada teria em situações de perigo extremo.

Quem tiver a tendência de cansar após passar muito tempo em um mesmo título, provavelmente demorará um pouco para largar Combat Arms: ele apresenta modos de jogo com diferentes objetivos, tornando cada partida única.

Seja desarmando bombas, aniquilando zumbis ou simplesmente distribuindo tiros, a diversão é garantida! Mas, tome cuidado: ambos os times usam o mesmo uniforme, então tenha certeza de estar mirando no inimigo antes de atirar!

CrossFire

Diferentemente de Combat Arms, CrossFire não possui interface em português. Há uma enorme similaridade entre a qualidade dos gráficos de ambos, porém este apresenta menos detalhes na textura dos personagens. Por outro lado, sua jogabilidade é mais fluida: por não haver nenhum botão que faça o personagem correr, a movimentação é naturalmente mais rápida.

Headshot

Outro destaque vai para o respawn (tempo de espera para a ressurreição) do personagem, pois, dependendo do modo de jogo, ele é instantâneo! Ou seja, é possível vingar sua própria morte poucos segundos após seu corpo tombar ao chão. Entretanto, isso gera uma grande poluição sonora no canal de rádio: mensagens alertando sobre o lançamento de granadas se tornam frequentes e passam a irritar depois de algum tempo.

Como em muitos outros FPS online, CrossFire também possui um sistema de carreira e dinheiro. Com isso é possível enfrentar apenas jogadores que estejam em um nível similar de habilidade e comprar armas mais poderosas e precisas no mercado.

Além disso, haja vista a pouca diferença com Combat Arms, inclusive na quantidade de modos de jogo, CrossFire é mais indicado para quem não quiser enfrentar servidores cheios e quiser uma jogabilidade melhor.

Alliance of Valiant Arms

Finalmente, eis a hora de indicarmos o FPS voltado para usuários possuidores de boas placas de vídeo: AVA (Alliance of Valiant Arms). Se você procura gráficos extremamente realistas e no mesmo nível dos games de console atuais, com jogabilidade agradável e muito precisa, belos efeitos visuais, sons realistas e boa trilha sonora, esta é a opção!

Entretanto, não somente os ótimos gráficos são os destaques de AVA: ele também impressiona pelos recursos adicionais proporcionados em sua jogabilidade. Estes o fazem parecer com os FPS que retratam guerras históricas – afinal, é possível usar mísseis para explodir tanques inimigos ou fazê-los virar peneira com a metralhadora em seu blindado.

Blindado

Outro grande diferencial de Alliance of Valiant Arms é seu sistema de classes. Nele, enquanto você espera a ressurreição, é possível escolher entre três funções de combate: Point Man, Rifle Man ou Sniper.

Cada classe possui uma arma principal diferente – mais adequada para sua função –, respectivamente: submetralhadoras (bom quando você estiver em grupo), rifles normais (ótimo poder de fogo, bom para atacar sozinho) e rifles de precisão (esconda-se e mate à distância, sem ser visto).

Assim como Combat Arms, AVA também permite que o personagem corra, todavia, de uma maneira muito mais simples: basta pressionar duas vezes o botão de movimentação frontal – ou seja, não há o risco de acertar o Caps Lock em vez do Shift quando você precisar fugir. Ainda sobre a jogabilidade, há mais opções de interação no cenário, como reparar tanques de guerra ou abrir caixas de armamentos.

Por outro lado, diferentemente de CrossFire, Alliance of Valiant Arms gerencia muito bem a emissão de sons no rádio, sem gerar poluição sonora. Nesse sentido, ele possui sons muito realistas, capazes não apenas de representar bem os barulhos reais, mas também de distinguir a distância entre os vários disparos e explosões.

Point Blank

Point Blank é o mais casual dos FPS nesta lista: com interface em português, ele é bastante leve e não exige um computador potente para funcionar adequadamente. Logo, ele é ideal se você não pretende gastar muitas horas jogando por semana, mas deseja rapidez quando quiser fazê-lo.

Exatamente por ser leve, Point Blank não conta com gráficos bons. Na verdade, eles são extremamente simples e de baixa resolução, apresentando texturas pouco trabalhadas e física surrealista: ao cair morto, o personagem parece um boneco; ao andar, ele não parece tocar o chão. Apesar disso, sua jogabilidade é excepcional e os comandos respondem com precisão.

Há uma quantidade pequena de modos de jogo neste FPS, porém eles abrangem os mais usados: destruir a base inimiga, armar (ou desarmar) bombas ou, simplesmente, aniquilar o time adversário. Uma diferença interessante no PointBlank é a possibilidade de destruir algumas partes específicas do cenário, principalmente paredes, liberando o acesso a áreas escondidas do mapa.

Destrua o cenário

Outra possibilidade relevante é a mudança da arma principal em qualquer momento da partida: enquanto nos outros jogos acima é preciso morrer para trocar de função ou sair da partida para equipar outra arma, em Point Blank, basta trocá-la. Finalmente, os sons do game são muito altos: apesar de isso representar grande realismo, não é muito saudável para os ouvidos do jogador.

Mission Against Terror

Quem ainda está começando a jogar FPS provavelmente não goste muito das opções anteriores desta lista. Afinal, muitas delas estão repletas de jogadores habilidosos – mesmo nos servidores voltados apenas para novatos! Dessa forma, o ideal é deixar a última sugestão de FPS ser uma em que seja possível aprender a jogar.

O diferencial de Mission Against Terror está na possibilidade de preencher salas com robôs em vez de jogadores, pois assim não é preciso esperá-las encher para começar a partida. Outra vantagem dessa opção é a possibilidade de criar uma sala para jogar sozinho, definindo o nível de inteligência artificial dos oponentes de acordo com sua própria capacidade de enfrentá-los.

Personalização

Mission Against Terror também apresenta duas outras características muito peculiares que o distinguem de outros FPS. Uma delas envolve mudar as roupas do personagem, possibilitando que você empunhe um rifle enquanto traja uma bermuda e camiseta florida. A outra é referente à trilha sonora do jogo: há músicas muito boas tocando durante as partidas – o que não chega a atrapalhar a identificação dos sons de passos inimigos.

O game também apresenta respawn instantâneo e outra adição curiosa à jogabilidade: a possibilidade de dançar para recuperar os pontos de vida perdidos. Dessa forma, se você sobreviver a um tiroteio, pode voltar ao seguinte com os ferimentos curados – isso não faz sentido, porém é algo muito prático!

Em relação a questões técnicas, Mission Against Terror conta com gráficos de poucos detalhes, tornando-o acessível aos jogadores que usam PCs antigos. Suas músicas são boas e deixam as partidas mais interessantes, porém há muitos sons simultâneos e repetitivos que poluem o jogo.

Por fim, a jogabilidade é precisa e serve bem ao propósito de introduzir novatos ao gênero FPS – porém, talvez seja preciso configurar a sensibilidade do mouse para melhores resultados.

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