Privacidade do Facebook é alterada para evitar uso indevido de dados

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Os dados pessoais armazenados pelas redes sociais podem causar problemas e afetar as liberdades pessoais de um indivíduo, principalmente se caírem nas mãos de quem não deve.

Para evitar esse tipo de abuso de poder por parte das autoridades, o Facebook e o Instagram criaram novas políticas de privacidade para conter essas ações por parte das forças da lei

Em 2016, o Facebook, o Instagram e o Twitter foram criticados pela União Americana de Liberdades Civis (American Civil Liberties Union – ACLU) após autoridades terem usado dados dessas plataformas para cercear a liberdade de cidadãos norte-americanos. Manifestantes que fizeram parte de protestos de maneira legal em Ferguson, no estado do Missouri, foram rastreados por meio de informações encontradas nas redes sociais.

Para evitar esse tipo de abuso de poder por parte das autoridades, que utilizam dados pessoais dos usuários dessas plataformas para gerar ferramentas de vigilância – que são ilegais –, o Facebook e o Instagram criaram novas políticas de privacidade para conter essas ações por parte das forças da lei.

Protestos em Ferguson: pessoas rastreadas por meio das redes sociais

Esclarecendo as políticas

Segundo uma declaração oficial do Facebook, “hoje estamos acrescentando idiomas às nossas políticas de plataforma do Facebook e do Instagram para explicar com maior clareza que desenvolvedores não podem ‘usar dados obtidos de nós para fornecer ferramentas que são usadas para vigilância’. Nosso objetivo é tornar nossa política mais explícita. Durante os últimos meses, tomamos providências rígidas em relação aos desenvolvedores que criaram e comercializaram ferramentas feitas para vigilância, violando nossas políticas existentes; queremos ter certeza que todo mundo entenda a política fundamental e como cumpri-la”.

Organizações de direitos civis e que defendem a liberdade de expressão dos cidadãos receberam bem a notícia

Organizações de direitos civis e que defendem a liberdade de expressão dos cidadãos receberam bem a notícia, pois consideram que a vigilância em massa das redes sociais é uma violação aos direitos das pessoas e um meio de desestimular a livre manifestação, direito de qualquer cidadão que busca condições de vida mais justas.

Fontes

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