Monster Truck: quais são as tecnologias envolvidas neles? [ilustração]

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Veículos pesados, com rodas gigantescas e muita potência. Essa é a melhor forma de resumir os “Monster Trucks”, que também são chamados de “Caminhões-Monstros” ou “Carros-Monstros”. O primeiro deles foi o Bigfoot #1, que surgiu há quase 40 anos (em 1974) e era baseado em uma pick-up Ford F-250. De lá pra cá, muita coisa mudou, mas os princípios básicos continuam os mesmos.

O peso dos carros Bigfoot atuais varia entre 4.800 kg e 6.800 kg e não mudou muito em relação ao original — que tinha cerca de seis toneladas.  Mas é importante ressaltar que o atual recordista mundial de salto em distância é um dos mais leves, tendo apenas cinco toneladas. Estamos falando do Bigfoot #18, que atingiu a marca de 65,5 metros em um único salto (com rampa, é claro).

Torque total

O grande destaque desses carros monstruosos está no motor poderoso que é empregado em cada um deles. Os atuais Bigfoot que são utilizados em shows nos Estados Unidos utilizam motores V8, que podem chegar à potência de 2.000 cavalos. Também é preciso falar que eles possuem 9,4 litros — o que representa uma quantidade de 9.400 cilindradas —, para ainda mais robustez.

Com tudo isso, os carros podem chegar à velocidade de 100 quilômetros por hora em pouco menos de 5 segundos. Vale dizer ainda que os Bigfoot possuem apenas duas marchas, pois eles são voltados às pistas de manobras e não são utilizados em pistas muito longas. A potência dos motores é muito mais necessária para os saltos do que para o alcance de velocidades altas.

Outros componentes muito importantes nesse processo são os pneus. Para oferecer melhor tração e mais resistência nos impactos, os carros-monstros utilizam pneus de grandes máquinas agrícolas, que podem chegar aos 168 cm de altura. A calibragem é feita com 10 psi — é comum dizer que, quanto maior o veículo, menor deve ser esse valor.

É preciso falar também do sistema traseiro de direção. Ao contrário de carros comuns, a condução de grande parte dos Bigfoot é determinada por modificação das rodas traseiras. Isso garante mais agilidade nas manobras, mesmo nas situações em que há pouco espaço para a modificação dos trajetos.

Estruturas resistentes

É claro que as rodas não são ligadas ao Bigfoot com eixos comuns, pois são necessárias peças externas ligando as estruturas. E isso é feito por meio de barras de conexão, que garantem sistemas de regulagem de tração com muita qualidade. Os amortecedores podem ter até um metro de absorção e também ficam ligados a essas peças.

(Fonte da imagem: Reprodução/Bigfoot)

Para proteger os pilotos, a carenagem dos Bigfoot ainda é revestida por “gaiolas” tubulares bem rígidas. Elas garantem que as pessoas que estiverem no interior dos veículos tenham a integridade física assegurada em situações de impacto com o solo ou mesmo colisão lateral.

Motor, pneus e outras peças fazem com que os veículos sejam muito pesados, por isso a carenagem deles deve ser tão leve quanto possível. Nos Bigfoot, são utilizadas peças de fibra de vidro, que ainda permitem mais facilidade nos reparos necessários em diversos momentos — os fortes impactos dos carros no solo causam danos com frequência.

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Gostou de saber um pouco mais sobre os veículos incríveis? Temos certeza de que você gostaria muito mais de poder estar dentro deles, efetuando manobras muito radicais e esmagando carros do ferro velho. Será que estamos errados?

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