Vídeo mostra a diferença em 17 anos de evolução na segurança dos veículos

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Existem poucas coisas tão legais quando ver carros se espatifando em testes de colisão pro bem da ciência e da segurança das pessoas. A bola da vez rolou do outro lado do mundo, quando a ANCAP, ou Programa Australásiatico de Avaliação de Carros Novos, resolveu comparar como a segurança dos veículos evoluiu em 17 anos.

Para isso, a agência colocou dois Toyota Corolla, um 1998 e outro 2015, para se arrebentarem de frente a aproximadamente 65 km/h. Como é de se esperar, os resultados são impressionantes e mostram que não é simplesmente uma questão de melhorar a parte de assistências e itens, como é o caso do airbag (que, diga-se, o modelo 98 não tem) ou coisas do tipo: a parte estrutural e a construção dos veículos melhorou de uma forma absurda desde então.

O modelo mais antigo conseguiu 0 estrelas, graças a marca de 0,40 de um total de 16, já que todos os sensores dos bonecos usados no teste indicaram lesões graves na cabeça, peito e pernas, depois que o veículo sofreu “uma falha estrutural catastrófica”.

Já o Corolla 2015 levou cinco estrelas com uma pontuação de 12,93 de 16, já que todos os ocupantes do veículo saíram praticamente ilesos, muito em função da presença dos airbags e também da estrutura feita para absorver a energia da colisão.

O vídeo serviu também para que a ANCAP conseguisse ilustrar uma estatística não muito bacana: se você está em um modelo antigo, você tem o dobro de chances de morrer em um carro que foi produzido antes dos anos 2000 – e isso que os dados se referem a um padrão de produção lá fora, então não dá para imaginar como seriam esses dados se considerassem os veículos nacionais.

Não é a primeira vez que esse tipo de comparativo é feito: a NCAP fez recentemente um teste com um Nissan Tsuru que mostrou uma diferença igualmente gritante entre um veículo com 0 estrela e um de 4 estrelas, enquanto a IHSS, dos Estados Unidos, colocou um Bel-Air de 1959 para bater de frente com um Chevrolet Malibu de 2009.

O órgão aproveitou para levantar o ponto de que talvez a opção de um carro mais antigo para jovens e idosos não seja a melhor opção. Então, caso seu filho apareça pedindo um carro 0 km em vez daquele usadão surrado que você tava pensando em dar pra ele, talvez ele tenha lido essa matéria também.

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